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BRASIL CONSTRÓI CONSENSO COM MINISTROS DO G20 PARA TRIPLICAR OFERTA DE ENERGIA RENOVÁVEL ATÉ 2030

51d1985d-a77c-40ac-a16f-54a0de224049O Grupo de Trabalho de Transições Energéticas do G20 (ETWG) aprovou hoje (4), em Foz do Iguaçu (PR), uma declaração conjunta que prevê o apoio à implementação de esforços para triplicar a capacidade de energia renovável e dobrar a taxa média global anual de melhorias na eficiência energética globalmente por meio de metas e políticas existentes. A proposta costurada pelo Brasil alcançou o consenso entre as 19 maiores economias do mundo, além da União Europeia e da União Africana. O ETWG não assinava uma declaração de compromissos desde 2021. O documento com as principais ações previstas na declaração deve vir a público em breve.

Segundo o Ministério de Minas e e Energia, para cumprir o objetivo de triplicar a capacidade de energia renovável, o grupo reconheceu a necessidade de adotar várias abordagens para aumentar a flexibilidade e a estabilidade do sistema, de acordo com as circunstâncias nacionais, incluindo gerenciamento de demanda, retrofit de flexibilidade e expansão e modernização da infraestrutura de rede, backup e capacidades de balanceamento.

A declaração também apoiará de forma semelhante a implementação com respeito a outras tecnologias de emissão zero e baixa emissão, incluindo tecnologias de redução e remoção, de acordo com as circunstâncias nacionais até 2030. O documento também enfatiza a importância de acelerar a escala de implantação de tecnologias de armazenamento de energia, incluindo baterias e hidrelétricas de bombeamento. A declaração destaca, ainda, a eficiência energética e as economias de energia como combustível prioritário e pede que os membros do G20 liderem a criação de um ambiente internacional favorável para transições energéticas globais.

O Ministério de Minas e Energia também comemorou a inclusão do compromisso dos países a acelerar os esforços para alcançar o acesso universal a métodos de cozimento limpos até 2030, incluindo por meio da formulação e implementação de políticas facilitadoras e da provisão e mobilização de suporte financeiro e tecnológico de todas as fontes para os países em desenvolvimento, a fim de aumentar os investimentos anuais e apoiar a acessibilidade dos projetos de cozimento limpo.

Como as maiores economias do mundo, temos os recursos, o conhecimento e a capacidade de liderar a transição energética. Mas essa liderança exige mais do que palavras, exige ações concretas e, acima de tudo, imediatas. Somente com cooperação, coragem e uma visão comum podemos realizar esta transformação de maneira justa e equilibrada. Não podemos mais adiar as decisões que precisam ser tomadas hoje. Com isso, nós podemos nos orgulhar e dizer para o mundo que este grupo alcançou consenso em temas tão relevantes para a salvaguarda do planeta”, ressaltou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

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