MINISTRO DA DEFESA ADMITE VISÃO IDEOLÓGICA E ANTISSEMITA PARA O BRASIL CANCELAR UMA LICITAÇÃO VENCIDA POR ISRAELENSES

Para onde o Brasil está indo? Sempre tivemos uma neutralidade consistente em nossas relações internacionais, através dos serviços prestados pelo Itamaraty, que é considerado, por isso, um expoente e exemplo internacional. Até agora. Desde o ataque cruel de centenas de terroristas do Hamas no sul de Israel, no dia 7 de outubro de 2023, o trabalho de anos plantados, tijolo por tijolo, de harmonia e paz, foi derrubado pelo governo Lula, por influência do seu consultor para políticas internacionais, Celso Amorim, que leva sua influência maligna para fazer o Brasil se alinhar com ditaduras sanguinárias como Cuba, Nicarágua, Venezuela e ao Polvo da Maldade, o Irã e seus tentáculos terroristas: Hamas, Houthis e Hezbolah, financiados e armados por ele. O Brasil, através do Ministro Osvaldo Aranha, quando presidia a ONU em 1946, teve um papel importantíssimo ao criar o Estado de Israel, depois dos anos de massacre ao povo judeu, imposto por Hitler e os seus generais carniceiros.

Agora, em pleno 2024, o Ministro da Defesa Brasileiro, José Múcio Monteiro Filho, comete o famoso “sincericídio” ao admitir que,  através de sua política atual, o Brasil está colocando-se como um país antissemita, uma das maiores vergonhas já impostas ao brasileiro. Não basta só cobrar do congresso nacional, que sempre se omite, principalmente a sua esquerda instalada na Câmara e no Senado. Mas, qual é a posição das nossas forças armadas neste caso? Afinal, o Ministro da Defesa, é seu comandante. Será que o Exército, a Marinha e a Aeronáutica, vão conseguir cair ainda mais no conceito popular de cada brasileiro? Ou continuará passiva e subserviente às políticas que o Brasil vai seguindo, marchando a passos largos, sem respeito à constituição e à liberdade de expressão?

Brasil e Israel mantinham um convívio de paz até o ano passado quando uma fala desastrada de Lula praticamente pôs a responsabilidade do ataque terrorista contra Israel, que matou 1.200 pessoas, velhos, mulheres, meninos, meninas, bebês, todos de forma cruel, além de sequestrar 250 pessoas que ficaram presas sob túneis cavados pelos terroristas na faixa de Gaza. Por seus ataques à Tel Aviv, o presidente brasileiro foi colocado como sendo “Persona Non Grata” em Israel. As autoridades brasileiras do atual governo esqueceram do trabalho fantástico que o Exército Israelense fez em Minas Gerais depois da tragédia de Brumadinho. A Ingratidão continua sendo um dos piores sentimentos do ser humano.

Veja a fala do Ministro Múcio Monteiro e avalie a sua gravidade:

“Nós esbanjamos e nem sabemos o que temos aqui. Nós importamos Potássio do Canadá, quando nós temos a maior reserva de Potássio aqui.

Ataque do Hamas

Mas por que ? Por questão ideológica? A constituição prevê: está embaixo das terras dos índios, nós não podemos exportar. Não podemos usar o nosso Potássio. E assim é com outras coisas.

A questão diplomática interfere na defesa. Houve agora uma concorrência, uma licitação. Venceram os Judeus, o povo de Israel.  Mas por questão da guerra, do Hamas, do grupos políticos, nós estamos com a licitação pronta, mas por questões ideológicas nós não pudemos aprovar, o TCU não permitiu dar ao segundo lugar e nós estamos aguardando para que esta questão passe e a gente possa se defender… Nós temos ranço ideológico… Quer ver um exemplo de embaraço diplomático? Nós temos uma munição aqui, do Exército, que não usamos. A Alemanha quis comprar. Está lá. Custa caro para manter esta munição. Fizemos um grande negócio. Não vai. Porque se não, vai lá pra Ucrânia e a Ucrânia vai usar contra a Rússia e a Rússia vai mexer nos nossos acordos”.

Alegar questão ideológica em casos como esse é uma vergonha absoluta. Isso abre margem para amanhã ou depois, uma empresa que vença uma licitação, uma concorrência onde empresas que procuram se estabelecer, criando empregos e riqueza, simplesmente possam ser desclassificadas porque o presidente da companhia é branco ou negro; gay ou hétero; Se usa linguagem neutra ou não; de esquerda ou direita; Flamengo ou Palmeiras; casado ou solteiro ou se dá propina ou não. Precisamos estar muito atentos para ver para onde o Brasil está indo, quem está levando e como todos ficaremos.

Hoje (10), a CAMBICI – Câmara Brasil-Israel de Comércio de Indústria do Rio de Janeiro, divulgou um manifesto mostrando  a sua indignação e o seu repúdio, diante da declaração do Ministro da Defesa do Brasil, José Múcio Monteiro Filho. O Petronotícias vai publicar este protesto na íntegra, assinado pelo presidente da instituição, Claudio Goldemberg (foto à direita):

 “Tal afirmação [referindo-se à fala do Ministro da Defesa] configura uma atitude de discriminação inaceitável, que fere os princípios legais e constitucionais, os valores democráticos e o respeito à diversidade. Brasil e Israel mantém, há décadas, uma relação de comércio e cooperação internacional sólida e mutuamente benéfica, baseada no respeito e na confiança.

Qualquer ação que promova a exclusão de empresas de processos licitatórios com base em questões “ideológicas” contraria os princípios, que sempre nortearam a parceria entre as duas nações. O Brasil é um país que se orgulha de sua diversidade e de seu compromisso com a igualdade.

O antissemitismo, sob qualquer forma, é um ataque não só à Comunidade Judaica, mas à própria essência da convivência democrática. Esperamos que os fatos mencionados sejam devidamente esclarecidos pelas autoridades competentes e reforçamos nossa confiança nos valores democráticos que sustentam nossa sociedade.”