GRUPO GAÚCHO ARGENTA ANUNCIA A COMPRA DAS OPERAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO DA TOTALENERGIES NO BRASIL

A empresa SIM Distribuidora, que faz parte do grupo gaúcho Argenta, anunciou hoje (17) ao mercado que adquiriu o negócio de distribuição de combustíveis da TotalEnergies no Brasil. O movimento já estava sendo estudado há alguns meses, após a TotalEnergies decidir sair do ramo de distribuição no país. Esta aquisição possibilitará a entrada efetiva da Sim Distribuidora no Centro-Oeste, bem como reforçará a posição da empresa no Sudeste -em especial, em Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro.

A SIM Distribuidora prevê ainda que o negócio permitirá adicionar aproximadamente 1 bilhão de litros por ano, passando a operar em 40 terminais, com clientes em nove estados do país e no Distrito Federal. O negócio de distribuição da TotalEnergies no Brasil engloba cerca de 240 postos de combustíveis, duas filiais de TRR (sigla de Transportador – Revendedor – Retalhista) e 17 bases de armazenamento de combustíveis e de etanol.

O presidente da Argenta, Neco Argenta, disse que o momento é considerado um divisor de águas na história do grupo, que acabou de completar 39 anos. “Com esta aquisição, a Argenta, que nasceu no interior do Rio Grande do Sul e alcançou amplitude estadual, agora expande a sua atuação definitiva e consolidada para o país. Estamos escrevendo um novo capítulo da nossa trajetória, colocando a SIM Distribuidora entre os maiores players brasileiros em seu ramo de atuação”, avaliou. O grupo tem uma previsão de faturamento de R$ 18 bilhões em 2024.

O executivo acredita também que a aquisição possibilita o relacionamento direto com cerca de 240 parceiros do segmento de distribuição. “Sabemos das necessidades dos revendedores e dos consumidores deste ramo e trabalharemos intensamente para dar continuidade e qualificar ainda mais as operações de revenda de combustíveis nos estados nos quais estaremos presentes”, concluiu Neco. A Argenta contou com a Bateleur como assessor financeiro para estruturar a transação, cuja oficialização depende ainda da análise e da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).