PETROBRÁS ANUNCIA RETOMADA DA PLANTA DE FERTILIZANTES UFN-III, COM R$ 3,5 BILHÕES DE INVESTIMENTO E OPERAÇÃO A PARTIR DE 2028
A Petrobrás anuncia mais um passo rumo ao retorno de sua atuação no setor de fertilizantes. O Conselho de Administração da companhia aprovou a retomada do projeto da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados (UFN-III), localizada em Três Lagoas (MS). A UFN-III, hibernada desde 2015, teve seu projeto reavaliado no último ano, após a Petrobrás decidir retornar ao segmento de fertilizantes, em alinhamento com as diretrizes estratégicas estabelecidas em seu planejamento estratégico para o período entre 2024 e 2028.
Com a decisão, o projeto passa a integrar o portfólio de implantação da Petrobrás, que já se prepara para iniciar os processos de contratação necessários para retomar as obras. A autorização final ainda depende de aprovação das autoridades competentes da companhia, o que permitirá a assinatura dos contratos para reinício das obras. A previsão de investimento é de R$ 3,5 bilhões, com expectativa de que a unidade comece a operar em 2028.
Segundo a companhia, após uma reavaliação detalhada e em linha com o Plano Estratégico 2024-2028, a estatal concluiu que o projeto tem viabilidade econômica para esta fase, inclusive mostrando Valor Presente Líquido (VPL) positivo nos cenários mais desafiadores considerados para aprovação de investimentos. O VPL é uma fórmula financeira que ajuda a avaliar a viabilidade de um investimento.
“O setor de fertilizantes tem importância estratégica para a Petrobras. Estamos retomando os investimentos nesse segmento com base em estudos de viabilidade técnica e econômica, buscando contribuir para reduzir a dependência do Brasil na importação de fertilizantes”, afirmou a presidente da Petrobrás, Magda Chambriard. Já o diretor de Processos Industriais da Petrobras, William França, disse que “o aumento da oferta de produtos da UFN-III e sua localização estratégica, próxima aos maiores mercados consumidores das regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste, demonstram a relevância dessa unidade para o país”.
O projeto UFN-III prevê uma produção anual de cerca de 1,2 milhão de toneladas de ureia e 70 mil toneladas de amônia. A unidade está perto dos maiores mercados consumidores, atendendo principalmente os estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Paraná e São Paulo. Essa localização estratégica oferece maior confiabilidade no suprimento, em um mercado onde a demanda por ureia fertilizante está em crescimento.
A amônia é utilizada como matéria-prima para fertilizantes e produtos petroquímicos, enquanto a ureia é o fertilizante nitrogenado mais utilizado no Brasil, com uma demanda estimada em cerca de 7 milhões de toneladas para 2024, atualmente atendida exclusivamente por importações. A ureia atende principalmente a produção de milho, mas também é utilizada no cultivo de cana-de-açúcar, café, trigo e algodão, além de ser um complemento alimentar para a pecuária, destinado a animais ruminantes.
Como podem ter abandonado esse investimento por tanto tempo ??
Política entreguista da gestão bolsonaro…
A Santa ignorância deles na época.
Ignorância é sua, leia o artigo: “UFN-III, hibernada desde 2015”
E a FAFEN da Bahia ? Precisamos trabalhar também!!!
Que bom que voltou
Enquanto isso a margem equatorial fica sendo adubada. E a Exxon e Total Energies estao livre leves e soltas para a extracao nas Guianas.