MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA RECONHECE IMPORTÂNCIA DA ENERGIA NUCLEAR E SINALIZA APOIO À CONCLUSÃO DA USINA ANGRA 3 | Petronotícias




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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA RECONHECE IMPORTÂNCIA DA ENERGIA NUCLEAR E SINALIZA APOIO À CONCLUSÃO DA USINA ANGRA 3

Secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do MME, Vitor Saback

Secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do MME, Vitor Saback

O ministério de Minas e Energia vê a energia nuclear assumindo um papel fundamental para a segurança energética brasileira, bem como admite que a fonte também será importante na transição energética do país. Essa foi a visão apresentada pelo Secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral da pasta, Vitor Saback, durante a abertura do evento Nuclear Legacy, realizado pela Associação Brasileira para Desenvolvimento de Atividades Nucleares (ABDAN), no Rio de Janeiro. Ele participou do encontro representando o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Saback também sinalizou que o ministério vai apoiar a conclusão das obras de Angra 3, tema que será discutido na próxima reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), no dia 4 de dezembro.

Sabemos que, para garantir a segurança energética, é essencial continuar a diversificar nossas fontes e buscar soluções tecnológicas adequadas às realidades locais. E a energia nuclear, sem dúvida, é uma dessas soluções. O Ministério de Minas e Energia, sob a liderança do ministro Alexandre Silveira, está à frente desse processo, incluindo a retomada das obras de Angra 3“, disse Saback.

O ministro do GSI, Marco Amaral

O ministro do GSI, Marco Amaral

O secretário avaliou que a nova usina não só contribuirá para ampliar a capacidade de geração de energia do país, mas também representa o compromisso do Brasil com o uso de fontes limpas e seguras. “Angra 3 é mais do que um projeto de infraestrutura; é um símbolo de nosso avanço no setor nuclear“, afirmou. “Este é um momento especial para reforçar a importância da energia nuclear na matriz energética do país e no cenário global. Nos últimos anos, vimos o valor de uma matriz energética diversificada e segura, e a energia nuclear tem se tornado cada vez mais relevante, sendo redescoberta“, acrescentou.

Saback destacou o trabalho realizado pelas instituições de pesquisa e o progresso significativo da Marinha do Brasil na construção do primeiro submarino nuclear brasileiro, um projeto de extrema importância estratégica para o país.

O caminho adiante exige que continuemos a trabalhar de forma integrada, ouvindo todos os atores do setor, desde o governo e as instituições de pesquisa até a sociedade. A transição energética global está em andamento, e o Brasil tem um papel fundamental a desempenhar nessa trajetória. Nosso compromisso é assegurar que a transição seja segura e transparente, e que a energia seja uma parte vital desse processo“, finalizou.

Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen

Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen

O Nuclear Legacy teve ainda a presença de outro nome do governo federal. O ministro-chefe do GSI, Marcos Amaro, recebeu uma homenagem durante o evento e declarou que todos conhecem a importância e a abrangência dos benefícios que a tecnologia nuclear pode oferecer à sociedade, seja no setor de saúde, na preservação de alimentos, na geração de energia, no combate às mudanças climáticas, no incentivo à pesquisa em diversos setores e para o desenvolvimento nacional.

Estou muito honrado pela distinção que recebo. Reitero a alegria de estar aqui hoje e a satisfação de participar da abertura de um evento tão relevante para o nosso país. Somente considerando a ciência e a inovação como pilares fundamentais e duradouros para o progresso do país, será possível traçar um caminho de crescimento sustentável e de longo prazo“, afirmou.

Além de membros do governo federal, o Nuclear Legacy reuniu também um grande número de representantes da Marinha do Brasil, incluindo a sua maior liderança, o comandante Marcos Sampaio Olsen. O Almirante de Esquadra fez um apelo a todas às esferas decisórias do país, no sentido que o desenvolvimento da tecnologia nuclear no Brasil seja perene. “O compromisso não deve ser apenas retórico; é preciso ações concretas, investimentos contínuos e políticas públicas que incentivem a pesquisa científica, a tecnologia e a formação de profissionais qualificados. Ao fortalecer e priorizar a soberania através da ciência, o país se prepara para enfrentar desafios complexos, alcançar autossuficiência em áreas estratégicas e, sobretudo, consolidar-se como um ator de destaque no cenário internacional“, concluiu.

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Dráusio Lima Atalla
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Dráusio Lima Atalla

Novamente percebe-se que os níveis de decisão da área nuclear confundem Angra 3 com o avanço da indústria nuclear no Brasil. Talvez por falta de informação sobre os entraves da usina, talvez por uma visão segmentada de seu projeto, talvez por vergonha de assumir que compramos algo além de nossa capacidade há 45 anos e além da capacidade de qualquer um agora. Dezenas de projetos nucleares foram abandonados por serem inviáveis economicamente. Ainda há pouco duas usinas americanas em construção foram abandonadas. Os tomadores de decisão deveriam se inteirar dos detalhes do projeto, atenção aos detalhes é essencial e além… Read more »

Dráusio Lima Atalla
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Dráusio Lima Atalla

Em português claro. Um opala 76 não tinha cinto de segurança. Eventualmente para circular foi obrigado a instalar um cinto abdominal. Hoje, 2024, nenhum carro sai de fábrica com cinto abdominal. Angra 3 é uma usina nuclear com cinto abdominal. Está bem claro? Que os tomadores de decisão saibam sobre o que estarão decidindo no presente para que no futuro todos não se arrependam.