SANGUE PRIVADO NO ORGANISMO DA ELETROBRÁS FAZ LUCRO CRESCER NO TRIMESTRE EM 387%, TOTALIZANDO R$ 7,1 BILHÕES
Depois da transfusão para o sangue privado, inegavelmente, a Eletrobras se tornou mais forte. Mais determinada, enxuta e mais eficiente. Se alguém ainda tem em alguma dúvida, veja os resultados da companhia neste terceiro trimestre. Ela registrou um aumento expressivo em seu lucro líquido e no Ebitda regulatório no período, segundo o seu balanço financeiro. O lucro líquido societário chegou a R$ 7,195 bilhões no terceiro trimestre, com aumento de 387% ante igual período do ano passado. O Ebitda regulatório atingiu R$ 6,775 bilhões no terceiro trimestre, com alta de 9% em relação a igual período de 2023. Nos primeiros nove meses do ano, o indicador soma R$ 18,28 bilhões, com crescimento de 9,1% em relação ao acumulado nos três trimestres do ano passado. O presidente da empresa, Ivan Monteiro, disse que “Os resultados que estamos apresentando refletem um trabalho consistente de ajustes e ganhos de produtividade na companhia, sempre priorizando a segurança operacional, das pessoas e do meio ambiente. Estes números reforçam a liderança da Eletrobras no setor elétrico no Brasil e na América Latina.”
Os investimentos nos nove meses de 2024 totalizaram R$ 4,934 bilhões, um crescimento de 12,5% em relação aos nove meses de 2023. Destaque para os investimentos de implantação e ampliação dos ativos de geração que totalizaram R$ 1,544 bilhão e os investimentos de reforço e melhoria dos ativos de transmissão, de R$ 2,039 bilhões no acumulado de nove meses. “A Eletrobras alcançou uma sólida posição financeira no terceiro trimestre que permite acelerar os investimentos em geração e transmissão, confirmando o potencial de crescimento da empresa, sempre de forma sustentável, nos próximos anos”, disse o vice-presidente financeiro e de relações com investidores da companhia, Eduardo Haiama.
Dois projetos encontram-se no estágio de obras que, quando concluídas, vão adicionar cerca de 330 MW à capacidade instalada da empresa ainda em 2024: o Parque Eólico Coxilha Negra, com 302 MW e localizado no Rio Grande do Sul, e a usina eólica de Casa Nova B, com 27 MW, localizado na Bahia. Em Coxilha Negra, que iniciou a operação teste em fevereiro de 2024, foi concluída a montagem de 55 dos 72 aerogeradores no final do terceiro trimestre. No final de setembro deste ano, 23 aerogeradores do Coxilha Negra 2 estavam operando comercialmente e outros 13 operando em teste. O avanço físico do empreendimento é de 93,8%.
No segmento de transmissão, a empresa está implementando 245 empreendimentos de grande porte, referentes a reforços, melhorias e empreendimentos de leilão, com Receita Anual Permitida (RAP) adicional associada de R$ 1,8 bilhão entre 2024 e 2029. A Eletrobras encerrou o terceiro trimestre do ano com 74 mil km de linhas, sendo 67,1 mil km próprias e 6,8 mil km em parcerias, e 404 subestações, considerando 295 próprias e 109 de terceiros. O investimento estimado em transmissão é de R$ 13,2 bilhões entre 2024 e 2029, com RAP adicional associada de R$ 1,8 bilhões. Temos avançado na gestão financeira, com foco na redução dos custos, alongamento dos prazos e diversificação dos instrumentos de captação. Em 2024, captamos R$ 22,1 bilhões, destaque para a primeira emissão de bond pós-privatização de US$ 750 milhões com vencimento em 10 anos e a aprovação do primeiro financiamento com apoio de uma agência internacional de crédito à exportação. No 3T24, a Eletrobras tinha uma posição de caixa suficiente para amortizar 5 anos de suas dívidas.
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