PROTOCOLO ENTRE A PETROBRÁS E O BNDES É A PRIMEIRA RESPOSTA CONCRETA PARA PRESERVAÇÃO DA FLORESTA E A PREVENÇÃO CONTRA OS INCÊNDIOS
O protocolo assinado entre a Petrobrás e o BNDES é a primeira resposta real do governo para as tragédias ambientais que o Brasil sofreu este ano. Magda Chambriard e Aloísio Mercadante deram andamento às conversas preliminares e assinaram um protocolo de intenções do Restaura Amazônia, um programa de restauração ecológica com geração de emprego e renda na Amazônia Legal. Ainda é um protocolo, mas já é o primeiro passo. A nova parceria prevê o investimento de R$ 100 milhões nos próximos cinco anos, sendo R$ 50 milhões do Fundo Amazônia. A Petrobrás e o BNDES aportarão recursos de forma conjunta para ampliar o impacto dos projetos selecionados em editais e restaurar em torno de 15 mil hectares de vegetação nativa. O programa atua nos estados do Amazonas, Acre, Rondônia, Mato Grosso, Tocantins, Pará e Maranhão, alcançando territórios estratégicos, como o chamado Arco do Desmatamento, visando a transformá-lo no Arco da Restauração. O primeiro desses editais será publicado ainda este ano. O projeto vai servir também como um instrumento para dobrar os ambientalistas empregados no IBAMA que insistem em negar a exploração de petróleo na Margem Equatorial, que banha a costa do Amapá ao Rio Grande do Norte.
E aqui, permitam este exemplo do nível de desenvolvimento do Amapá, que será o primeiro Estado da União a se beneficiar dos maciços investimentos que a Petrobrás fará naquele Estado, o esquecido extremo norte brasileiro, se receber as benção do IBAMA e das ONGs internacionais financiadas por fundos de vários países, que querem a Amazônia intocada. Neste momento (14), a Ministra Marina Silva está fazendo o que mais gosta: sendo uma das bajuladas estrelas ambientais de uma conferência internacional que já está na edição 29, mas ainda insiste em defender todo este tempo ações contra a famosa “crise climática”, a principal argumentação da moda, desculpa para tudo. Marina e dezenas de brasileiros curtem as delícias dos encantos e as riquezas de Baku, capital do Azerbaijão, um grande produtor de petróleo, enquanto em Macapá, acredite, viveu esta cena ontem (13): a festa para a chegada do primeiro equipamento de Ressonância Magnética ao Estado enviado pelo SUS. Dá vergonha, não? Mas só em alguns.
Voltando à boa iniciativa da Petrobrás e do BNDES, Magda Chambriard destacou que as Soluções Baseadas na Natureza visam não só à conservação da biodiversidade, mas também transformações sociais positivas nas comunidades envolvidas: “A Petrobrás apoia projetos de conservação, restauração e uso sustentável de florestas e outros ecossistemas. Esses projetos são reconhecidos por utilizar soluções baseadas na natureza com foco na mitigação das mudanças do clima e aumento da resiliência climática. Estamos usando toda essa experiência para contribuir no financiamento de outros projetos com foco no bioma amazônico.” O Restaura Amazônia conta com a parceria do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e contribuirá para a contenção do desmatamento e a conservação da biodiversidade em terras indígenas, territórios de povos e comunidades tradicionais, unidades de conservação, áreas públicas não destinadas e APPs e reserva legal de áreas de assentamento e de pequenas propriedades rurais. Como se vê, a Petrobrás está cumprindo todas as exigências feitas pelos pupilos de Marina Silva, a ministra blindada pelo Presidente Lula, exatamente por ser uma queridinha dos ambientalistas internacionais. Lula usa Marina para parecer um deles.
Entre os benefícios esperados com o Restaura Amazônia estão a preservação da biodiversidade, disponibilidade de recursos hídricos, redução da erosão, melhoria do microclima, remoção de dióxido de carbono da atmosfera, além de geração de empregos e renda. O programa também contribui para a implementação do Plano Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa (Planaveg), com o fortalecimento da cadeia produtiva da recuperação, atração de investimentos e uma consolidação de um sistema de monitoramento. Com o Restaura Amazônia, o governo federal começou a desenvolver esse amplo arco florestal de 6 milhões de hectares, objetivando retirar 1,65 bilhão de toneladas de CO2 até 2030, e alcançar 24 milhões de hectares até 2050, uma área superior ao estado de São Paulo. Com apenas R$ 100 milhões para fazer isso tudo, o coordenador do programa terá que ser bem consciente nos gastos.
Além da assinatura do protocolo de intenções do Restaura Amazônia, a Petrobrás e o BNDES também anunciaram projetos selecionados para restauração de biomas no edital Corredores de Biodiversidade, da iniciativa Floresta Viva, que contará com investimentos de R$ 58,6 milhões das duas empresas nos próximos cinco anos. Foram selecionados 12 projetos de restauração ecológica com área total de 2.744 hectares e fortalecimento da cadeia produtiva da restauração em sete corredores de biodiversidade para a conservação do Cerrado e do Pantanal. Os projetos vão atuar nos estados da Bahia, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso Sul, alguns em áreas que sofreram com impacto de período de estiagem e fogo.
“Essa iniciativa traz benefícios tanto para a mitigação da mudança climática quanto para as comunidades locais, estruturando a cadeia de restauração e gerando renda e emprego no próprio território. Além de criar um cinturão de proteção para conter o avanço do desmatamento, restaurar as florestas é a forma mais eficiente e barata de promover a captura de carbono, com escala”, explicou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
O FUNBIO, parceiro gestor do Floresta Viva, foi responsável pela condução e operacionalização do edital. Veja a lista dos projetos contemplados: Sementes do Cerrado (DF, MG e GO); Restaura (MT); Veredas do Acari (MG); Restauração Ecológica e Café (MG); Cerradão: Conservação e Restauração (GO); Conectar (MG); Comunidades Gerais (MG e BA); Caminhos das Nascentes (MS); Canastra Viva (MG); Floresta Viva Sertão Veredas-Peruaçu (MG); Biodiversidade e Cadeias Produtivas (GO); Elo das Águas (DF). Esses projetos estão em regiões estratégicas do bioma Cerrado e da Bacia do Alto Paraguai, importante para a conservação do Cerrado e do Pantanal. A expectativa é que os projetos tenham impacto positivo no fortalecimento de políticas públicas relacionadas à conservação, restauração e manejo integrado do fogo além de favorecer o envolvimento dos atores locais e o fortalecimento da cadeia da restauração de forma efetiva e socialmente integrada, com geração de emprego e renda.
Deixe seu comentário