CARGA DO SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL TERÁ EXPANSÃO MÉDIA DE 3,3% ENTRE 2025 E 2029
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) divulgaram nesta semana que a carga do Sistema Interligado Nacional (SIN) terá uma expansão média de 3,3% no período entre 2025 e 2029. Os dados completos estão disponíveis no relatório Previsões de Carga para o Planejamento Anual da Operação Energética – 2025-2029. O documento será detalhado amanhã (5), às 9h, durante um workshop online promovido pelo ONS neste link.
As projeções para 2024 indicam um crescimento de 5,3% em relação a 2023, com o consumo de energia elétrica alcançando 79.899 MW médios até o final do ano. Essa estimativa considera os dados registrados até novembro e as previsões do Programa Mensal da Operação (PMO) de dezembro. Já para 2025, espera-se um aumento de 3,5% em comparação a 2024, totalizando 82.690 MW médios. Em 2029, a carga projetada é de 94.157 MW médios (alta de 3,2%). As análises consideram a Micro e Minigeração Distribuída (MMGD) e a integração de Roraima ao SIN em fevereiro de 2026.
A expectativa de crescimento do PIB em 2024 foi revisada de 2,2% para 3,2%, em decorrência do crescimento do PIB brasileiro do 2º trimestre acima do esperado na 2ª Revisão Quadrimestral. Apesar da expectativa de arrefecimento da atividade econômica em 2025, a previsão de crescimento do PIB de 2025 foi mantida em 2,2% por conta do aumento do carregamento estatístico. Para os anos subsequentes foram mantidas as premissas qualitativas e as projeções de crescimento do PIB consideradas na 2ª Revisão Quadrimestral, onde espera-se um cenário macroeconômico mais estável com expansão mais significativa da demanda interna, sobretudo dos investimentos.
Aumento do consumo de energia elétrica e aumento do PIB guardam entre si uma correlação de um pra um. Nosso PIB per capita é da ordem de 10 mil dólares, o de um país de renda média como a Espanha é de 30 mil dólares, e um país rico como EUA, 80 mil dólares. Com o aumento anual previsto de 3% de consumo de eletricidade brasileiro, conforme o ONS e CCEE divulgaram, atingiremos o patamar atual da Espanha em PIB per capita em aproximadamente 70 anos e o americano atual em 250 anos. Nada mal saber que meu bisneto terá… Read more »
E nossa ruptura não virá escancarando nosso mercado para produtos industrializados, aqueles que criam muito valor, dão empregos em quantidade com salários dignos que a economia aprecia, que romperemos com nossa letargia.
E também não será com fontes de eletricidade dispersas e descontinuas que triplicaremos nossa eletricidade gerada e consumida. Em capacidade instalada talvez, mas com fatores de capacidade abaixo de 30% não adianta nada.