ABDAN PARTICIPOU DE EVENTO DA OAB NO DISTRITO FEDERAL PARA DISCUTIR A MINERAÇÃO DE URÂNIO NO BRASIL

A Associação Brasileira para Desenvolvimento das Atividades Nucleares (ABDAN) participou hoje (5) do evento “Mineração de Urânio: Perspectivas de Mercado e Regulação”, na sede da OAB, em Brasília. O encontro foi promovido pela Comissão de Direito Minerário da OAB-DF com o objetivo de fomentar discussões estratégicas sobre o futuro da mineração de urânio no Brasil, explorando oportunidades de mercado e questões regulatórias.

Atualmente, o Brasil possui a 7ª maior reserva de urânio no mundo, apesar de conhecer apenas 26% do seu subsolo. Além de destacar o potencial do Brasil na mineração de urânio, Cunha ressaltou o papel fundamental da fonte nuclear para a segurança energética nacional, atuando na base do sistema elétrico. Também alertou que o crescimento das fontes renováveis no Brasil deve vir acompanhado de outras usinas que possam garantir a confiabilidade do sistema.

“Quando falamos em transição energética, há um foco constante na necessidade de energias renováveis. De fato, elas são importantes. Estamos falando de solar, PCHs e eólica. No entanto, essas fontes, sozinhas, não sustentam o sistema elétrico brasileiro. Elas não têm as condições técnicas enquanto as leis da física continuarem as mesmas. E, como se sabe, as leis de Einstein continuam valendo. Não é possível alimentar um sonho romântico de que nosso sistema será baseado unicamente em energia renovável”, declarou.

O evento contou com o apoio da ABDAN, da Agência Nacional de Mineração (ANM) e da Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear (ENBPar). O encontro reuniu autoridades e especialistas do setor para discutir os desafios e as perspectivas da mineração de urânio no Brasil, destacando sua relevância para a indústria nuclear e para o desenvolvimento sustentável.