A PETROLEIRA PORTUGUESA GALP E O SENAI CIMATEC AVANÇAM NUM PROJETO DE PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO VERDE NA BAHIA | Petronotícias




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A PETROLEIRA PORTUGUESA GALP E O SENAI CIMATEC AVANÇAM NUM PROJETO DE PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO VERDE NA BAHIA

heloisaA partir dos investimentos da Galp, proveniente dos recursos da Cláusula de Participação Especial da Agência Nacional de Petróleo (ANP), e da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII), o SENAI CIMATEC e a Galp, através de sua afiliada Petrogal Brasil (JV Galp|Sinopec), vão implantar a primeira planta piloto de hidrogênio verde para pesquisa e inovação na Bahia, envolvendo a cadeia de valor do hidrogênio. O projeto prevê a construção de um ambiente multifuncional no CIMATEC Park, em Camaçari, que contará com uma microrrede para geração de energia renovável, planta de produção de hidrogênio, estação de abastecimento veicular e laboratório para testes de combustão e de conversão do Hidrogênio.

O hidrogênio verde é considerado um vetor energético capaz de viabilizar a descarbonização de diferentes setores, incluindo aqueles que possuem uma alta intensidade de pegada de carbono, bem como de potencializar e/ou acelerar a transição energética. O Brasil ocupa uma posição privilegiada no processo de transição energética em curso no mundo e já iniciou a corrida para desenvolvimento de projetossenai estratégicos focados em viabilizar a difusão do hidrogênio verde em território nacional.

Para o consultor da área de Eficiência Energética do SENAI CIMATEC, Paulo Roberto Freitas Neves, “esse projeto é um importante passo para a Bahia se tornar protagonista no desenvolvimento de pesquisa e inovação no tema, assim como contribuir com as metas globais das questões ambientais e consolidar a produção de hidrogênio verde na Bahia em larga escala.” Com investimento superior a R$ 40 milhões, a previsão é que a planta esteja em fase operacional a partir de agosto de 2025.

Investir em projetos Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação de hidrogênio verde pode auxiliar na redução das emissões de carbono e na criação de um futuro sustentável. Neste cenário, considerando a capacidade energética do Brasil, o país poderá ter um papel importante na transição energética global, gerando empregos e inovação, enquanto protege o meio ambiente para as próximas gerações“, afirma Heloisa Althoff, responsável pelo gerenciamento do projeto de PD&I da Galp no Brasil.

paulo robertoAlém de potencializar a descarbonização dos setores de petróleo, de energia, de transportes e industrial, o projeto também abre a porta a novos modelos e oportunidades de negócio no âmbito da transição energética, incentiva o desenvolvimento de nova atividade socioeconômica, bem como a utilização de fontes renováveis e a diversificação da matriz energética. “Essa parceria não é apenas sobre inovação tecnológica, é sobre criar um futuro sustentável e diversificado energeticamente, colocando a Bahia e o Brasil na vanguarda da transição para uma economia verde. Ademais, reforçará a posição do país como líder em energias renováveis, abrindo portas para novas indústrias e tecnologias limpas, essenciais para o futuro do planeta“, explica Paulo Roberto.

De acordo com os dados do Atlas da Bahia H2V, desenvolvido pelo SENAI CIMATEC para o Governo do Estado, a Bahia tem potencialhidro para produzir cerca de 84 milhões de toneladas de Hidrogênio Verde por ano, destacando-se como protagonista na transição energética. “O Hidrogênio Verde ou renovável é um combustível indispensável para ajudar na descarbonização e a Bahia tem energia em abundância. Com essa infraestrutura, será possível realizar os diversos estudos e testes previstos, relacionados à produção, armazenamento, transporte e aplicação de Hidrogênio Verde no Brasil, considerando tanto o setor de transportes quanto o setor industrial“, revela Paulo Roberto Neves. O Atlas, que mapeia as áreas prioritárias para a produção do combustível renovável, detalha o potencial do estado para o desenvolvimento das cadeias produtivas do H2V e seus derivados, além de fornecer informações valiosas para empreendedores, fundos de financiamento, organizações de pesquisa e ambientalistas interessados na promoção e consolidação dessa  cadeia produtiva.

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