A LIDERROLL INOVA E VAI PASSAR A USAR A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NAS APLICAÇÕES DE TODAS AS SUAS PATENTES EM 2025
Para começar a semana com pé direito, aproveitando a energia sempre otimista, convidamos para participar do Perspectivas 2025 o empresário Paulo Fernandes, fundador da Liderroll, uma empresa de grandes vitórias inéditas para indústria do petróleo, que usa suas tecnologias patenteadas com grande desempenho e economia. A companhia agora, revela Fernandes, está implantando a Inteligência Artificial em todas as atividades para ganhar ainda mais agilidade nos projetos que desenvolve no exterior, o que trará mais economicidade quando for aplicada em obras no Brasil. A empresa recebeu no último dia 4, em sua sede no Rio de Janeiro, o bloco encadernado do USPTO (United States Patent and Trademark Office), confirmando documentalmente o definitivo reconhecimento de uma nova patente, com toda a documentação das autoridades norte-americanas de propriedades industriais.
A patente concedida é para o lançamento de um sistema inteligente e totalmente automatizado, supervisionado e controlado já com os recursos da A.I. (Artificial Intelligence) visando toda a operação de lançamentos de tubos rígidos, a partir da fase de recebimento dos tubos no estoque pulmão; sua manipulação; alinhamento na “Fire Line” de soldagem; deslocamento e empilhamento destes Stalks ou tramos de 1 a 3 quilômetros (a depender da retro área operacional); suas interligações para o trecho integral, até o “Bobinamento” – colocação nos carreteis internos das embarcações especializadas para seu despacho e lançamento no leito marinho. Mas vamos saber as opiniões desse empresário que sempre traz uma palavra positiva:
– Como foi o ano de 2024 para sua empresa e seu segmento de atuação?
– Olha, neste ano precisamos realmente mergulhar no otimismo porque o empresariado brasileiro, principalmente os que operam no setor de óleo e gás, teve um pão amassado para saborear. Não foi fácil para muitos e para nós também. Quase nenhum negócio esteve bem, a não ser as grandes companhias que operam na exploração e na produção diretamente. Empresas estrangeiras que levaram os serviços para seus países. Mas somos brasileiros, não é? E não desistimos nunca. Mas isso não quer dizer subserviência.
Todos viram que foi um ano com muita instabilidade política, tanto do executivo quanto do judiciário. Toda essa briga, essa confusão, deixa o mercado nervoso, com reflexos na bolsa, no dólar, nos preços, na inflação, enfim, o ambiente perfeito para as coisas não andarem do jeito que precisa andar.
– Se fosse consultado, quais sugestões daria (ao governo ou à própria indústria) para melhorar o ambiente de negócios no seu setor?
– Em primeiro ter o pensamento de que a legislação brasileira precisa também estar par e passo com toda modernidade que há no mercado, como a Inteligência Artificial. Isso não tem volta. Costumávamos brincar que foguete não da ré, mas até este conceito tivemos que mudar. O Elon Musk provou que dá ré, sim senhor.
Eu gostaria de reforçar uma sugestão, que já apresentamos desde que a atual presidente da Petrobrás, Magda Chambriard, era Diretora Geral da ANP. O Brasil precisa regulamentar melhor a construção de Oleodutos e Gasodutos. Minha bandeira que ainda deixo hasteada é a defesa da construção de dutos aparentes, mais seguros e mais baratos do que o método convencional, de enterrá-los. Desde 2010, tento entender porque o nosso país, que é um continente, ainda faz as tubulações de dutos enterrados. Eu quero que alguém dê uma justificativa daquelas inquestionáveis. Por quê não pode? Se procurarmos na ANP, IBP e CENPES uma norma para construção de gasoduto ou oleoduto aparente, se precisar fazer um trecho de 20 quilômetros, não tem norma. Não estou falando de tubulação, mas de oleoduto, gasoduto. No próprio RTDT, não prevê dutos aparentes.
Tem prós e contras e todos eu tenho rebatido. Aumenta a nossa seletividade interna. Dá mais mobilidade com transferência de gás, petróleo. Alivia as estradas, diminui o risco de acidente com caminhão, movimenta grandes volumes, inclusive de grãos por dutos. A nossa perda na safra de soja e milho é de 30% em função da qualidade das estradas brasileiras até os portos. De cada tonelada, 300 quilos se perdem. Ao invés de caminhões, mande a safra por uma tubulação específica. O Brasil é gigante e temos condições de fazer isso.
– A seu ver, de que forma os recentes acontecimentos nos cenários político e internacional nos EUA, Europa e Oriente Médio podem influenciar os negócios no Brasil?
– Acho que aí são vários fatores. Não sou especialista no assunto, mas creio que o que deveria ter acontecido no mercado em função da guerra da Ucrânia, já aconteceu. A reação de defesa do Hamas e do Hezbolah também. Ao ataque do Irã contra Israel, a tomada do poder e a queda do ditador Sírio e seus 40 carros na garagem também. O mundo está abastecido de petróleo, portanto nada que abale o mercado.
Agora, a chegada do Presidente Trump ao poder nos Estados Unidos, muito provavelmente terão alguns impactos para o mundo. Para o Brasil também. Os Estados Unidos deverão adotar a Argentina de Milei e vão jogar duro com o Brasil. No estilo Trump. Vamos aguardar para ver. Assim como a relação do Mercosul com o Mercado Europeu. Ainda precisaremos de mais tempo para que o acordo seja confirmado pelos países europeus.
– Por fim, quais são as perspectivas de sua empresa para o ano de 2025?
– Por falar em otimismo, para mim quem pegou esta injeção e enfiou no bumbum do mercado brasileiro foi a Petrobrás. Em Brasília, o anúncio da contratação de todos os navios tanques de Petrobrás com 50% de conteúdo local. No Rio, quase simultaneamente, a Presidente da Petrobrás, anunciava o apoio às empresas brasileiras, aos Estaleiros, uma promessas do Presidente Lula. A Magda prometeu que o estaleiro será uma âncora dos novos negócios. Como sou otimista, eu acredito que será uma âncora de fundear. Nunca para ficar parado.
Com esta visão, isto significa que poderemos ter um ano melhor, com boas oportunidades. As empresas brasileiras possuem condições. Nós estamos de olho aqui e em tudo que plantamos também no exterior. Já recebemos toda documentação de uma nova patente nos Estados Unidos, a terceira que temos registrada lá, e estamos na expectativa de que tudo de bom plantamos se transforme em bons frutos. Tanto nos Estados Unidos quanto no Canadá e na Europa.
Estamos no segmento de construção de oleodutos e gasodutos, travessias especiais, túneis, valas, pipe racks. No Brasil, isso parou. A Petrobrás parou, não investe mais, nem em manutenção das malhas e na operação. E olha que nós conhecemos isso muito bem. Participamos de muitos projetos. E projetos de alta tecnologia que estão ainda hoje aí no mercado, como os gasodutos em túneis, há mais de dez anos sem inspeção, manutenção. Há riscos? Não sabemos. Quem pode dizer? Nós temos uma tecnologia registrada, protegida, conhecemos o que fizemos. Que venha 2025 e que traga saúde e sorte para todos.
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