AUMENTO NOS PREÇOS DO COMBUSTÍVEL DE AVIAÇÃO E DIFICULDADES FINANCEIRAS PODEM REAJUSTAR PREÇOS DAS PASSAGENS
Já se previa quer apesar de “abrasileirar” os reajustes dos preços dos combustíveis, dificilmente a Petrobrás poderia suportar calada a disparada do Dólar que ontem fechou em R$ 6,28 e ao meio dia desta sexta-feira (3) já estava batendo 6,14 o comercial e R$ 6,22, o turismo. A Petrobrás começou a se mexer e, para não atrapalhar muito a política do governo logo no terceiro dia do ano, só anunciou o reajuste no preço aplicou um reajuste de 7% nos preços do querosene de aviação (QAV). Os novos preços correspondem a uma alta de R$ 0,25 por litro do combustível, em média. Como o combustível é o principal insumo das empresas aéreas, pelo menos as nacionais, terão quase que obrigatoriamente subir os preços das passagens e do transporte de cargas.
Nos últimos dois anos dois anos os preços estiveram ou represados ou em queda, mas agora não vai ter jeito. O “Bom Dia” 2025, chegará também com o reajuste empurrando a inflação para cima. O estrago só não será maior porque a Petrobrás vai tentar represar o aumento do dólar. Até quando? Só a fórmula mágica e exclusiva
que a empresa desenvolveu para calcular seus preços, que mantém em segredo, poderão revelar. O preço das tarifas aéreas tende a subir em 2025. O dólar nas grimpas e a situação financeira ainda frágil das companhias devem pressionar o valor das passagens e das cargas.
As companhias aéreas tem os seus custos amarrados ao dólar mais do que 50%. A valorização da moeda no Brasil está mexendo diretamente em sua balança de pagamentos. Em um ano a valorização do dólar em relação ao real chegou à 27%. As companhias também ainda estão pagando as dívidas decorrentes da pandemia. A Gol está em recuperação judicial nos Estados Unidos e a Azul cheia de débitos com credores e com o fisco, que estão sendo negociados.
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