O DITADOR DA FRAUDE TOMA POSSE NA VENEZUELA PRESTIGIADO PELO BRASIL DOIS DIAS DEPOIS DE LULA SE DIZER AMANTE DA DEMOCRACIA
Dois dias depois de se intitular “um amante da democracia”, o presidente Lula manda uma embaixadora do Brasil para prestigiar a posse do ditador e falsificador de eleições Nicolás Maduro, na Venezuela. Uma nova traição. Lula enviou a embaixadora Glivânia Oliveira, a diplomata que foi a responsável por tentar reconstruir pontes diplomáticas após o rompimento sob a gestão de Jair Bolsonaro (PL). Reconhecer Maduro como eleito legítimo é mais um posicionamento que deixa o governo sem expressão internacional e afasta investidores, numa atitude que poderá abalar a nossa economia, que está enfrentando uma fuga de capitais. Ao apoiar o ditador sanguinário, o Brasil vira as costas para o mundo livre e não reconhece a eleição legítima do embaixador venezuelano Edmundo González.
Gonzalez, no mundo, só não tem apoio do Brasil, Coreia do Norte, Rússia, China, Nicarágua e Cuba. As ditaduras mais expressivas. Ao lado da Embaixadora brasileira, estão na Venezuela apoiando o ditador uma delegação do MST e um grupo de dirigentes do PT. Nem aliados de Maduro, como o boliviano Luis Arce, compareceram, mas enviaram representantes. A China enviou Wang Dongming, vice-presidente do Comitê Permanente do Congresso Nacional do Povo. A Rússia, Viacheslav Volodin, presidente da Câmara baixa do Parlamento. A ditadura de Daniel Ortega na Nicarágua disse inicialmente que enviaria uma delegação de 16 pessoas; no final, o próprio líder do regime compareceu. De Cuba, a figura de maior peso: o chefe do regime, Miguel Díaz-Canel, que desembarcou no país na manhã desta sexta-feira.
Nicolás Maduro tem um novo mandato fraudulento na Venezuela que permitirá sua permanência no poder até 2031, prolongando assim sua ditadura sangrenta, blindada pelas forças militares e paramilitares seguidoras do chavismo. A investidura do líder chavista aconteceu na Assembleia Nacional, em Caracas, e foi presidida pelo aliado do ditador e chefe do Parlamento, Jorge Rodríguez. Teve a coragem e cara dura de fazer o juramento de posse como “presidente,” mesmo sabendo que perdeu e o candidato, Edmundo Gonzalez Urrutia, foi o vencedor das eleições de julho. Mesmo assim, recebeu a faixa presidencial. “Juro que este novo período presidencial será o período de paz”, afirmou o ditador diante do presidente. Ao entrar no Parlamento, cadetes da Academia Militar prestaram homenagem a Maduro e seus acompanhantes. A partir de hoje, ninguém sabe o que acontecerá com a Venezuela, que tem as maiores reservas de petróleo do mundo. Quem viver, verá.
Prestigiado pelo Brasil? Onde você criou essa noticia? O governo brasileiro foi representado por sua embaixadora em Caracas, Gilvânia Maria de Oliveira — uma delegação de nível inferior à enviada para a posse do ultraliberal Javier Milei na Argentina. A administração Lula continuará sem reconhecer Maduro como presidente.