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SANÇÕES AMERICANAS, FRIO INTENSO NO HEMISFÉRIO NORTE, DÓLAR E PETRÓLEO EM ALTA NO BRASIL FORÇAM AUMENTO DOS COMBUSTÍVEIS

frioÀ medida que se aproxima a posse de Donald Trump na presidência dos Estados Unidos, na próxima segunda-feira (20), aumenta também a pressão sobre os preços do barril do petróleo e, em consequência, sobre os preços dos combustíveis aqui no Brasil. O mundo do petróleo tem certeza de que Trump anunciará um aumento de sanções econômicas, pelo menos contra Irã, Rússia e Venezuela. E nesse contexto, o Brasil precisa ficar ligeiro, porque a relação com os Estados Unidos tem uma tendência clara de azedar. A qualquer momento, a Petrobrás, queira ou não queira, abrasileirando a sua fórmula de reajustes ou não, terá que anunciar um aumento nos preços, apesar da pressão do governo, que aparentemente perdeu o controle sobre a economia, insistindo em não cortar gastos de verdade. Com o dólar lá nas grimpas e o petróleo com tendência de alta (subiu 4% na sexta-feira, dia 10), e hoje (13) continua com tendência de alta, chegando a US$ 80,60 o Barril.

Os preços do petróleo subiram, atingindo seus níveis mais altos desde outubro, já que os investidores se concentraram nas possíveis interrupções no fornecimentomgda decorrentes de mais sanções econômicas. O que se espera é que os Estados Unidos usem sanções mais severas ao setor petrolífero russo e iraniano, em um momento em que os estoques de petróleo permanecem baixos. Aqui no Brasil, o mercado espera continuar confiando numa administração mais profissional da Petrobrás, agindo dentro das leis do mercado, sem tanta influência governamental. As duas realidades estão se impondo: petróleo e dólar em alta. Até quando a Petrobrás aguentará o prejuízo? Um alinhamento mais próximo ao que quer o governo, segurando artificialmente a inflação, poderá ter consequências para a credibilidade da administração Magda Chambriard.

Existem alguns elementos claros que estão mexendo com o mercado do petróleo. Na Europa, corte do fornecimento de gás russo que chegava pelos gasodutos ucranianos; inverno mais rigoroso, com frio mais intenso, com aumento dos estoques; a mesma coisa acontece também nos Estados Unidos. O departamento de meteorologia dos EUA espera que as regiões central e leste do país apresentem temperaturas abaixo da média. Muitas regiões da Europa também foram atingidas pelo frio extremo e provavelmente continuarão a ter um início de ano mais frio do que o normal.

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