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O MUNDO ESPERA NOVOS DIAS DEPOIS DA POSSE DE DONALD TRUMP EM SEU SEGUNDO MANDATO COMO PRESIDENTE DOS ESTADOS UNIDOS

trumpWASHINGTON – Por Fabiana  Rocha – A manhã gelada, mas com muita gente nas ruas da cidade nesta segunda-feira (20), antecipa uma pergunta: o mundo será mesmo diferente a partir do meio dia (14h no horário de Brasília), horário da posse do Presidente Donald Trump? Ele voltará a ser o mais poderoso homem do mundo, na mais poderosa nação do mundo, e há muitas expectativas em todo globo, principalmente aí no Brasil, porque ele ressurge como uma espécie, não de vingador, mas aquele que exercerá toda sua força e poder contra todas as denúncias de perseguições, injustiças, desvios de conduta que a oposição ao governo Lula 3 está sendo acusada em várias instâncias. E neste aspecto, alguns ministros do STF se colocaram em confronto claro contra Trump. Quem terá mais poder? Esta disputa é esperada daqui pra frente. O Presidente Trump já disse que o Brasil será um caso pessoal. Ele já foi xingado de nazista pelo Presidente Lula, que não escondeu sua preferência Kamala Harris, apoiou o grupo terrorista Hamas; se colocou contra Israel, onde tornou-se  Persona Non Grata naquele país;  Colocou-se como parceiro do Irã, Venezuela, Cuba, Nicarágua, China e Rússia. Esses predicados caros ao governo do PT, rigorosamente não são os mesmos de Trump e a sua linha de governo.

Decisão do Ministro foi visto como um desafio ao poder de Donald Trump

Decisão do Ministro foi visto como um desafio ao poder de Donald Trump

Os aliados ocidentais dos EUA estão preparados para o retorno dele, ainda esperando pelo melhor. A escolha de Marcos Rubio como secretário de Estado revela que ele terá muita influência na política externa. Buscar sinais em meio a todas as especulações, distinguir as ameaças que pressagiam uma ação e localizar a justificativa para uma decisão do governo, está tirando o sono de diplomatas estrangeiros que estão em Washington ainda um pouco confusos e na expectativa. E com o Brasil, não parece ser diferente. Uma coisa é certa e o governo do Presidente Lula pode se preparar: a mão de Trump não fará carinho na cabeça do presidente brasileiro. A decisão do Ministro Alexandre de Moraes, ao negar o passaporte ao Presidente Bolsonaro, impedindo que ele atendesse ao convite do homem mais poderoso da terra, foi tomado como uma afronta e um desafio sobre quem tem mais poder. Quem viver, terá esta resposta. Se em poucos dias ou não, é o que saberemos. A “caveira” de Moraes já está encomendada até pelo parlamento norte-americano.

Xi Jinping

Xi Jinping

Trump se tornou mais sincero em relação ao fato de que a imprevisibilidade é seu modus operandi. Ele disse ao Wall Street Journal, por exemplo, que estava satisfeito que o presidente Xi Jinping da China “me respeita porque ele sabe que eu sou louco pra caramba”. Por essa razão, muitos esperam que Trump comece sua administração tentando desestabilizar seus oponentes e provar que sua abordagem America First tem substância. No primeiro dia, ele não pode esperar acabar com a guerra na Ucrânia em 24 horas, iniciar deportações em massa ou aplicar tarifas de 25% em todo o mundo, mas espera-se que ele revele quais países estrangeiros estão em sua mira, começando pelo Canadá, China, México e Brasil.

E pelo que se sabe, diplomatas canadenses, surpresos por terem sido colocados na linha de frente ao lado da China, passaram boa parte da semana passada acampados em Washington

Claudia Sheinbaum

Claudia Sheinbaum

tentando persuadir os senadores republicanos. Apesar de suas divisões internas, o Canadá alega ter três níveis de represálias elaborados para aplicar US$ 150 bilhões em importações dos EUA se Trump iniciar sua guerra comercial.

A presidente do México, Claudia Sheinbaum, que se reuniu com ministros das Relações Exteriores da América Latina na sexta-feira (17) para elaborar uma estratégia comum para Trump, disse que o país tem planos consulares em vigor caso as deportações em massa comecem. A China vem preparando suas represálias há um ano e procurando aliados.  Alguns analistas tem dito em entrevistas a programas jornalísticos na TV que os aliados tentarão uma mistura de apaziguamento, lulafortalecimento da resiliência e retaliação, assim como as potências médias se esforçarão para tentar preservar o livre comércio, como fizeram no primeiro mandato de Trump.

No Brasil, o Presidente Lula quer mostrar tranquilidade e indiferença à posse. Por isso, marcou uma reunião ministerial para discutir a economia e o seu próprio prestígio, depois da imagem do governo ter sido bem chamuscada no evento Pix. Nem as TVs, nem os jornais abertos, aliados, puderam defender o governo. Até tentaram, mas depois do vídeo do deputado Nikolas Ferreira, que até agora teve 320 milhões de views, desistiram. A estratégia da Receita Federal ficou escancarada. O desgaste foi intenso.

Na Europa, o ministro da economia alemão, Robert Habeck (foto à direita), prevê sombriamente que as tarifas dos EUA contra a União Europeia (UE) serão enquadradas para prejudicar a indústriaale,ao alemã. Será um teste para a unidade da UE e o pré-requisito para que as oportunidades para um relacionamento bem-sucedido sejam exploradas. De forma mais geral, diplomatas europeus ouvidos pela mídia, insistem que não estão se agarrando a palhas quando dizem que as políticas do governo Trump podem ser mais sutis do que sua retórica. Em 2016, Trump ameaçou tarifas de 30% sobre o México, mas decidiu renegociar o Acordo de Livre Comércio da América do Norte. A UE eventualmente evitou tarifas sobre carros ao concordar em 2018 em comprar mais gás líquido e grãos de soja dos EUA. Ofertas semelhantes serão elaboradas desta vez.

A transcrição da audiência de confirmação de Rubio (foto à esquerda) no Senado também está sendo citada como um sinal de que os EUA não rubioiestão prestes a levantar a ponte levadiça. Sua evidência repetidamente se referiu ao papel global dos EUA e à importância de cultivar alianças, até mesmo admitindo uma preferência em cooperar com o México em vez de lutar contra cartéis de drogas. Sobre a Ucrânia, é verdade que ele disse que a posição oficial da administração era que “a guerra tinha que acabar”, e que isso exigia concessões territoriais de ambos os lados. Mas antes que um cessar-fogo começasse, a Ucrânia precisava estar em uma posição de barganha forte, disse Rubio, acrescentando que o que Vladimir Putin fez ao invadir a Ucrânia era “inaceitável”.

Sobre a OTAN,  Rubio disse que apoiava o Ato que proíbe o presidente dos EUA de se retirar da OTAN sem a aprovação do Senado. No geral, sua demanda de que a Europa contribua mais para sua própria defesa é o refrão totalmente familiar de qualquer político dos EUA nas últimas duas décadas. Rubio, famoso na  China, disse que não acreditava que Pequim quisesse um conflito militar: “Os chineses basicamente concluíram que a América é uma espécie de grande potência cansada e em declínio. Que eles estão em um caminho nos próximos 20 ou 30 anos para nos suplantar naturalmente, independentemente do que aconteça. E eu acho que a preferência deles é não ter nenhum conflito comercial ou armado nesse ínterim, porque acho que eles podem interromper o que acreditam ser uma progressão natural.”

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