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A BIORREFINARIA DA EXYGEN EM ALAGOAS COMEÇARÁ A PRODUZIR BIOCOMBUSTÍVEIS JÁ A PARTIR DO ANO QUE VEM

alagoasA EXYGEN lançou o seu projeto de uma biorrefinaria pioneira de biocombustíveis sustentáveis avançados do Brasil, resultado de uma parceria estratégica entre GranBio, Usina Caeté, Usina Santo Antônio e Impacto Bioenergia, com apoio do Governo de Alagoas. É uma iniciativa inovadora que surge para posicionar Alagoas como protagonista no cenário nacional, impulsionando o desenvolvimento econômico e promovendo a transição energética de forma sustentável. A EXYGEN I, sediada em São Miguel dos Campos. O complexo prevê a produção anual de 160 milhões de litros etanol neutro em carbono a partir de 2026, que utilizará resíduos do açúcar como matéria-prima, e de 50 milhões de m³ de biometano por meio da vinhaça (resíduo líquido resultante da destilação do caldo da cana-de-açúcar).

Com capacidade instalada para produção de 600 m³ de etanol de baixo carbono por dia, a planta vai otimizar as instalações de produção e tancagem da GranBio em São Miguel dos Campos para garantir a produção contínua de etanol nos 12 meses do ano a partir de 2026 que, por sua vez, viabilizará a produção e distribuição também contínuas de biogás. “Vamos integrar uma cadeia produtiva madura a um conceito inovador de transiçãoexigen energética, que trará um ganho de eficiência tanto em custo quanto em emissão de carbono. Esse é um modelo de negócios pioneiro, que viabilizará soluções e oportunidades para que uma indústria de base limpa e moderna se desenvolva na região“, disse o CEO da GranBio, Bernardo Gradin. Ele explicou ainda que o Brasil é o lugar certo e o mais comprometido para uma transição energética eficaz e eficiente.

A próxima etapa do projeto inclui, a partir do ano que vem, a produção de biogás e CO₂ biogênico — dióxido de carbono originado da decomposição de matéria orgânica —, a produção de biofertilizantes e com uma expansão futura para a produção de e-Metanol, um combustível sintético de última geração que atenderá a setores de difícil eletrificação, como o transporte marítimo. A expectativa é que a operação completa da EXYGEN I gere 510 empregos diretos e mais de 1.200 postos de trabalho durante as obras das fases subsequentes. O complexo vai demandar investimentos da ordem de R$ 1,5 bilhão nos próximos quatro anos.

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