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ABDAN CONFIRMA OS PRIMEIROS NOMES INTERNACIONAIS QUE ESTARÃO NA FEIRA NT2E 2025, QUE ACONTECERÁ EM MAIO

Foto: Dean Calma / IAEA

Foto: Dean Calma / IAEA

A organização da NT2E 2025, maior feira de negócios do setor nuclear da América Latina, anunciou novidades nos preparativos para o evento. Marcado para os dias 20 a 22 de maio, no Centro de Convenções ExpoMAG, no Rio de Janeiro, o evento já tem seus primeiros convidados internacionais confirmados. O diretor-geral adjunto e chefe do Departamento de Energia Nuclear da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Mikhail Chudakov (foto principal), participará da intensa programação de painéis e debates que está sendo preparada para os três dias de feira. Além dele, outros dois representantes da AIEA também marcarão presença: Henri Paillere, chefe da Seção de Estudos de Planejamento e Economia, e Bianca Carpinelli, oficial associada de Coordenação da Divisão de Planejamento, Informação e Gestão do Conhecimento no Departamento de Energia Nuclear. As inscrições para o evento foram prorrogadas e podem ser realizadas neste link.

Organizada pela Associação Brasileira para Desenvolvimento de Atividades Nucleares (ABDAN), a NT2E reuniu, em sua última edição, cerca de 2 mil participantes, além de diversos palestrantes, empresas e instituições. Para a edição deste ano, além dos principais executivos do setor nuclear nacional, a feira contará com especialistas internacionais que contribuirão para os debates.

nt2e-nuclear-trade-technology-exchange-galeria-de-fotos-dia-05-05-2023-46“A NT2E 2025 será um marco para o setor nuclear do Brasil e da América Latina, e a presença de nomes de peso da Agência Internacional de Energia Atômica reforça a relevância do evento no cenário global”, afirmou o presidente da ABDAN, Celso Cunha (foto à direita). “Contar com a participação de Mikhail Chudakov, Henri Paillere e Bianca Carpinelli é uma grande oportunidade para aprofundarmos as discussões sobre o futuro da energia nuclear, planejamento estratégico e inovação. Estamos preparando um evento com debates de alto nível, trazendo especialistas e tomadores de decisão que podem contribuir diretamente para o avanço do setor no Brasil e no mundo”, completou.

Desde 2021, ABDAN e AIEA mantêm uma estreita colaboração, formalizada por um acordo assinado durante um evento no Rio de Janeiro. O objetivo da parceria é fortalecer a cooperação em áreas como planejamento energético, operação de longo prazo de usinas nucleares e o desenvolvimento de pequenos reatores modulares. No último ano, conforme noticiamos, Celso Cunha participou da 68ª Conferência Geral da AIEA, em Viena, onde se reuniu com o diretor-geral da agência, Rafael Grossi. O encontro serviu para discutir novas iniciativas conjuntas, ampliando o incentivo ao uso pacífico da tecnologia nuclear no Brasil e no mundo.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL, REATORES MODULARES E OUTRAS TENDÊNCIAS 

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Henri Paillere e Bianca Carpinelli

Além do espaço para expositores, a feira NT2E terá uma movimentada programação de debates, que será dividida em 10 eixos temáticos: política nuclear, sustentabilidade e meio ambiente, transição energética, diagnóstico e tratamento do câncer, oportunidades de negócios, nuclear no mar, gestão do conhecimento, modernização da regulação, inovação tecnológica e financiamento. 

Um dos temas em destaque na NT2E 2025 será o uso da energia nuclear para abastecer data centers e suportar o crescimento da inteligência artificial. Com a crescente demanda energética e a pressão por fontes limpas e seguras, gigantes da tecnologia como Microsoft, Google e Amazon vêm ampliando investimentos na energia nuclear. O desafio está em equilibrar a necessidade de reduzir emissões de nt2e-nuclear-trade-technology-exchange-galeria-de-fotos-dia-03-05-2023-17carbono com a alta demanda por eletricidade para sustentar a infraestrutura digital e o avanço da IA.

A NT2E 2025 contará ainda com um painel dedicado às tecnologias emergentes de energia limpa com alto potencial para a descarbonização: os Small Modular Reactors (SMRs) e Micro Modular Reactors (MMRs). O debate incluirá parcerias público-privadas, estudos de viabilidade, desafios de implementação e o uso de calor para processos industriais, além da gestão da cadeia de suprimentos e o papel dos órgãos reguladores na viabilização dessas tecnologias.

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