BRASIL PODERÁ SOFRER REVÉS NAS IMPORTAÇÕES DE COMBUSTÍVEIS SE TRUMP ESTENDER SANÇÕES CONTRA A RÚSSIA
A pressão econômica americana prometida e imposta por Donald Trump continua com o dedo no gatilho de uma arma poderosa, que é a sanção econômica. Quando as “vitimas” sentem o cano apontado pra elas, tendem a capitular. Casos da Colômbia e do México. O Canadá, através de um primeiro ministro de esquerda, Justin Trudeau, em queda no país, ameaçou confrontar as sanções com tarifas contra produtos americanos no Canadá. A mesma bravata usada pelo presidente Lula. Mas tem um porém que Lula tem que ficar ligeiro. Ele está achando que as sanções brasileiras serão contra o presidente Trump. Mas não serão. Serão mesmo contra os Estados Unidos. Mas Lula deve ficar ligeiro e pensar dez vezes antes de medir forças. O buraco será mais embaixo. E neste caso será buraco mesmo. Outra atenção serão as observações com as medidas econômicas contra a Rússia. Pode sobrar para o Brasil, que importa combustíveis em larga escala de lá.
A Petrobrás monitora a situação para tomar decisões sobre combustíveis. A companhia aumentou de R$ 0,22 no preço do diesel, mas não alterou o preço da gasolina. Mesmo assim, está abaixo da paridade internacional. O diretor de comercialização da Petrobrás, Claudio Schlosser (foto), afirmou, nesta terça-feira (4), que a companhia tem acompanhado as questões geopolíticas para tomar decisões sobre preços dos combustíveis: “A qualquer momento, se for necessário, aumentamos ou reduzimos os preços, dentro da estratégia comercial.” O diretor voltou a reforçar que o objetivo da estratégia é evitar o repasse de volatilidade internacional ao consumidor doméstico.
Segundo Schlosser, a Petrobrás tem feito vendas diretas de diesel a grandes consumidores, como a Vale e empresas de ônibus, o que, segundo o executivo, é permitido pelas normas da ANP. A companhia também tem conversas com outras empresas. Os importadores devem parar de importar porque o preço não está compensando. A Petrobrás e esta venda direta tira o ímpeto dos importadores. O diretor afirmou ainda que a taxação da China sobre o óleo americano pode aumentar o apetite pelo óleo brasileiro. “Qualquer assimetria de mercado gera uma ameaça para alguém e uma oportunidade para o outro, e nesse caso, para nós, pode ter um apetite maior ao óleo brasileiro.”
O site PETRONOTÍCIAS, que tão bem informa aos leitores, já deveria ter colocado em discussão a oportunidade de construir mais refinarias no Brasil, seja pela PETROBRAS ou pela PPSA, que apenas vende o óleo cru. Há um defict de mais de 500.000 barris por dia, de diesel e gasolina, o que deve comportar duas Unidades de Refino de 250.000 bbl/d, cada. Estas novas refinarias poderiam ser construidas por investidores, que fariam o aluguel para as empresas produtoras, evitando o elevado Capex por parte da PETROBRAS e PPSA, além de reduzir fortemente o tempo de construção. É hora de buscar soluções… Read more »
GRATO PELA SUGESTÃO