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FEDERAÇÃO DOS PETROLEIROS FAZ PRESSÃO PARA MANTER O PRIVILÉGIO DE ALGUNS TRABALHAREM EM CASA E AMEAÇA GREVE

petroApós ter cancelado a reunião marcada para o dia 30 de janeiro para tratar sobre a decisão de alterar a escala do teletrabalho, a Petrobrás dará uma nova oportunidade para ouvir os argumentos da Federação Única dos Petroleiros (FUP) amanhã (7), às 10h. O movimento sindical petroleiro defende que as regras do teletrabalho sejam estabelecidas por meio de negociações coletivas com os sindicatos, garantindo que os direitos dos trabalhadores sejam respeitados e que haja um diálogo aberto sobre as condições de trabalho, inclusive com a inclusão do tema como cláusula do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). Na verdade, estão defendendo um privilégio gerado na época da pandemia, onde alguns profissionais foram obrigados a trabalhar em suas residências no, atualmente, contestado movimento iniciado pela Rede Globo “Fique em Casa”, com base nos conselhos da Organização Mundial da Saúde, que há poucos dias teve a coragem de negar esta orientação.

A campanha pelo privilégio de trabalhar em casa criou uma música de gosto duvidoso, com um toque de desrespeito com a presidente da companhia

A campanha pelo privilégio de trabalhar em casa criou uma música de gosto duvidoso, com um toque de desrespeito com a presidente da companhia

A pressão que a FUP está fazendo é desproporcional. Do nada surgiu uma música composta e gravada não se sabe  por quem, defendendo este trabalho doméstico. Não se pode dizer que foi a FUP a autora, mas o tema que a federação defende agora era o mesmo que a música defendia. Além do gosto duvidoso, ainda era desrespeitosa com a figura e a imagem da presidente da Petrobrás, Magda Chambriard, que sempre teve uma posição pública de respeito aos petroleiros e a sua federação. A Petrobrás alegou que a suspensão do encontro no dia 30 de janeiro ocorreu por conta de transtornos gerados por ato dos petroleiros na porta do Edisen (Edifício Senado) – atual sede da empresa, no centro do Rio, onde ocorreria a reunião.

Durante as assembleias realizadas, a categoria petroleira aprovou o estado de greve nas bases administrativas e escritórios da Petrobrás, além de mobilizações e estado de assembleia permanente. O movimento sindical petroleiro defende que as regras do teletrabalho sejam estabelecidas por meio de negociações coletivas com os sindicatos, garantindo que os “direitos dos trabalhadores sejam respeitados”, segundo um comunicado da federação, e que haja um diálogo aberto sobre as condições de trabalho, inclusive com a inclusão do tema como cláusula do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).

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