GOVERNO SE CALA SOBRE AS SANÇÕES AMERICANAS, MAS INSTITUTO DO AÇO E A FIEMG SE MANIFESTAM
Depois de algumas horas do anuncio da taxação do aço brasileiro pelos Estados Unidos, não houve nenhuma manifestação oficial do governo brasileiro. Mas o presidente da FIEMG, Flávio Roscoe, destacou a sua preocupação com a situação e também a expectativa de que o Brasil tenha uma oportunidade em obter uma vantagem competitiva depois disso.
“Assim como ocorreu no primeiro mandato do presidente Donald Trump, entendemos que pode haver algumas concessões em função da complementariedade das duas indústrias. Grande parte das nossas exportações são de produtos semielaborados, que passam por processos de industrialização em empresas norte-americanas, muitas delas coligadas a companhias brasileiras. Isso pode ser um fator favorável para que o Brasil não saia machucado dessa situação”, afirmou Roscoe.
Já o Instituto Aço Brasil disse que recebeu com surpresa a decisão do governo dos Estados Unidos, anunciada nesta segunda-feira (10), que estabeleceu alíquota de importação do aço para 25%, independentemente da origem, derrubando, no caso do Brasil, acordo firmado no primeiro mandato do presidente Donald Trump, em 2018, para importação do aço brasileiro.
O Instituto diz em uma nota que, naquela ocasião, os governos dos Estados Unidos e do Brasil negociaram o estabelecimento de cotas de exportação para o mercado norte-americano de 3,5 milhões de toneladas de semiacabados/placas e 687 mil toneladas de laminados. Tal medida flexibilizou decisão anterior do presidente Donald Trump que havia estabelecido alíquota de importação de aço para 25%. “Importante ressaltar que a negociação ocorrida em 2018 atendeu não só o interesse do Brasil em preservar acesso ao seu principal mercado externo de aço, mas também o interesse da indústria de aço norte-americana, demandante de placas brasileiras.”
Os Estados Unidos importaram, em 2024, 5,6 milhões de toneladas de placas por não dispor de oferta suficiente para a demanda do produto em seu mercado interno, das quais 3,4 milhões de toneladas vieram do Brasil. “As exportações brasileiras de produtos de aço para os Estados Unidos cumpriram integralmente as condições estabelecidas no regime de “hard quota”, não ultrapassando, em momento algum, os volumes estabelecidos tanto para semiacabados como para produtos laminados.”
Vamos reproduzir o restante da nota do Instituto Aço Brasil a seguir: “Cabe ressaltar que o mercado brasileiro também vem sendo assolado pelo aumento expressivo de importações de países que praticam concorrência predatória, especialmente a China, razão pela qual o Instituto Aço Brasil solicitou ao governo brasileiro a implementação de medida de defesa comercial, estando em vigência, atualmente, o regime de cota-tarifa para 9 NCMs (Nomenclatura Comum do Mercosul) de produtos de aço. Assim, ao contrário do alegado na proclamação do governo americano de 10 de fevereiro, inexiste qualquer possibilidade de ocorrer, no Brasil, circunvenção para os Estados Unidos de produtos de aço oriundos de terceiros países.
Estados Unidos e Brasil detêm parceria comercial de longa data, que vem sendo, historicamente, favorável ao primeiro. Nos últimos cinco anos, os Estados Unidos tiveram superávit comercial médio de US$ 6 bilhões. Considerando, especificamente, o comércio dos principais itens da cadeia do aço – carvão, aço e máquinas e equipamentos – Estados Unidos e Brasil detêm uma corrente de comércio de US$ 7,6 bilhões, sendo os Estados Unidos superavitários em US$ 3 bilhões.
O Instituto Aço Brasil e empresas associadas estão confiantes na abertura de diálogo entre os governos dos dois países, de forma a restabelecer o fluxo de produtos de aço para os Estados Unidos nas bases acordadas em 2018, em razão da parceria ao longo de muitos anos e por entender que a taxação de 25% sobre os produtos de aço brasileiros não será benéfica para ambas as partes”.
e claro que o governo se calará diante da taxação do aço brasileiro, afinal foi uma comitiva de deputados brasileiros para a posse do trump pedir ajuda para dar um golpe neofascista aqui, tornando o país completamente subordinados aos yankees e não houve sequer pedidos de prisão por alta traição desses lesa-pátria, o que prova que o governo não apoio político para retaliar os americanos, o problema é que mesmo com toda a subserviência dos brasileiros aos americanos, com a taxação eles provam uma vez mais que nos desprezam, só que aí já é tarde para uma reação do tipo:… Read more »
é muita ingenuidade e tolice querer uma resposta adequada do Brasil para defender os interesses do país, quando o ministro da defesa múcio tem coragem de pedir abertamente a libertação dos terroristas do 8 de janeiro que tentaram dar um golpe nazipardo por os considerar inocentes e o novo presidente da camara dos deputados afirmar que o 8 de janeiro não foi golpe por não ter líder, ou seja, duas autoridades importantes do país(a primeira que faz parte do governo atual, a segunda entra como aliado) defendem abertamente e sem medo de sofrerem a mínima punição um golpe para se… Read more »