NOVA PISTA DO AEROPORTO DE MACAÉ DEVE ATRAIR MAIS INVESTIMENTOS LOGÍSTICOS PARA O NORTE FLUMINENSE
Com um investimento de R$ 220 milhões, a nova pista do Aeroporto de Macaé (RJ) chega para atender às novas demandas logísticas dos setores de óleo, gás e energia. Além de impulsionar a conectividade do Norte Fluminense, a infraestrutura traz melhorias para a segurança e eficiência das operações, beneficiando tanto o segmento petrolífero quanto os passageiros. A concessionária Zurich Airport Brasil, que administra o terminal, diz que a pista amplia a capacidade operacional do aeroporto, permitindo a recepção de aeronaves de maior porte e reforça sua posição como principal ponto logístico da região. O CEO da Zurich Airport Brasil, Ricardo Gesse, também prevê que a segunda pista pode criar oportunidades para o desenvolvimento de novos empreendimentos no entorno do terminal. “O aeroporto passa a contar com espaços disponíveis para atrair investimentos do setor e fomentar novos negócios, como a construção de galpões logísticos, hangares para aeronaves privadas e para acomodar empreendimentos que atendam à indústria local, criando um ambiente propício para o crescimento econômico da região e a consolidação do aeroporto de Macaé como um hub operacional e logístico”, projetou o executivo. Após passar pelo processo de homologação e receber as autorizações necessárias, a nova pista deve ser inaugurada nos próximos meses.
Para começar, poderia relembrar aos nossos leitores sobre as motivações que levaram a construção da nova pista do aeroporto?
A obra da nova pista está prevista no contrato de concessão do aeroporto como contrapartida a ser executada pela administradora do aeroporto, com prazo de execução de até 2 anos. Iniciamos a obra em junho de 2023 e concluímos em dezembro de 2024, seis meses antes do prazo. Essa nova infraestrutura reforça a posição do aeroporto como o principal do país para servir as demandas logísticas da Indústria de Óleo, Gás e Energia, seja para os voos offshore e também amplia a conectividade do Norte Fluminense. Também é uma obra que está alinhada ao nosso compromisso com o desenvolvimento econômico e turístico de Macaé e o Norte Fluminense.
Seria interessante também se pudesse citar alguns dos principais números relacionados à obra.
O investimento na obra é de R$ 220 milhões, feito pela Zurich Airport Brasil, concessionária que administra o Aeroporto de Macaé. A obra foi executada pelo consórcio Bem Voar, formado pelas construtoras Barbosa Mello (CBM) e Engeform Engenharia.
Cerca de 430 pessoas se envolveram no planejamento e execução da obra e foram gerados, segundo o consórcio, 380 empregos diretos e indiretos. Uma curiosidade é a quantidade de asfalto utilizada na construção totalizou 10.600 toneladas.
Olhando especificamente para o setor de óleo e gás, o que representará a inauguração da nova pista do aeroporto? O que muda para o setor?
A nova pista do Aeroporto de Macaé representa um avanço estratégico para a indústria de óleo, gás e energia e também para o desenvolvimento econômico do Norte Fluminense. A nova infraestrutura elevará ainda mais os níveis de segurança e eficiência das operações. Com a infraestrutura ampliada, o aeroporto terá capacidade para receber aeronaves de maior porte (Código C), tendo condições de suportar e fomentar o crescimento da demanda aérea da região. Além disso, Macaé se torna o único aeroporto da região com duas pistas disponíveis, reforçando sua posição como um ponto estratégico no Norte do estado.
O que essa nova pista pode representar em termos de ganhos e melhorias para o dia a dia dos usuários que embarcam e desembarcam no terminal?
Para os usuários do aeroporto, a nova pista trará ganhos significativos em termos de segurança operacional e disponibilidade de infraestrutura para acompanhar o aumento da demanda e oferta futura de voos. A possibilidade de receber aeronaves de maior porte proporciona mais flexibilidade para a logística da indústria de óleo e gás e a população, permitindo operações mais eficientes e adaptadas às necessidades do setor. As duas pistas em funcionamento também conferem maior flexibilidade em situações de contingência, assegurando operações mais eficientes e seguras.
Além disso, o aeroporto passa a contar com espaços disponíveis para atrair investimentos do setor e fomentar novos negócios, como a construção de galpões logísticos, hangares para aeronaves privadas e para acomodar empreendimentos que atendam à indústria local, criando um ambiente propício para o crescimento econômico da região e a consolidação do aeroporto de Macaé como um hub operacional e logístico.
Após o processo de homologação, quais serão os próximos passos? Há uma previsão para a inauguração da nova pista?
Após o processo de homologação, a nova pista recebe as autorizações necessárias dos órgãos reguladores, como ANAC e Aeronáutica, e pode entrar em operação nos próximos meses.
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