PRODUÇÃO DE PETRÓLEO DOS CAMPOS SOB REGIME DE PARTILHA REGISTRA ALTA ANUAL DE 15% EM 2024
A PPSA anunciou hoje (18) que a produção de óleo dos campos com contratos de partilha registrou, em 2024, um total de 370,6 milhões de barris, valor que representa uma alta de 15% na comparação com o ano anterior. Esses ativos foram responsáveis por cerca de 30% da produção nacional. Ao longo do ano, oito contratos produziram óleo em regime de partilha com 66 poços e 14 plataformas.
O campo de Búzios foi o principal produtor neste regime, com 193,79 milhões de barris de óleo, seguido de Mero, com 91,38 milhões, e Sépia, com 33,67 milhões. Os dados fazem parte do encarte anual do Boletim Mensal da Produção, divulgado hoje pela PPSA, e estão disponíveis no site da empresa.
Em relação ao gás natural, os contratos de partilha exportaram 1,3 bilhão de m³ do combustível em 2024, uma alta de 55% em relação a 2023. O campo de Búzios foi responsável por cerca de 80% desse volume, seguido de Sapinhoá e Sépia.
ÓLEO E GÁS DA UNIÃO
A União teve direito a uma produção de 27,9 milhões de barris de óleo da partilha em 2024, incluindo, além das parcelas dos contratos de partilha, a produção das áreas não contratadas de Atapu, Mero e Tupi. O volume é 65% acima do registrado em 2023 (16,9 milhões de barris).
Mais da metade da produção da União veio do Campo de Mero (17,39 milhões de barris), que opera hoje com quatro navios-plataformas. Na sequência, estão os campos de Búzios (3,08 milhões de barris) e Entorno de Sapinhoá (2,97 milhões de barris). Desde 2017, a União acumula um total de 69,21 milhões de barris de óleo produzidos.
No caso do gás natural, a União teve direito a 58 milhões de m³ do energético. O volume é 38% maior do que o registrado em 2023, mas ainda está abaixo do patamar alcançado em 2022, quando foram exportados 64 milhões de m³ de gás natural. O resultado é explicado pelo estágio atual do processo de recuperação de custos em Sapinhoá, que responde pela maior parte da produção da União.
Por fim, a PPSA anunciou ainda que a parcela de óleo da União atingiu novo recorde mensal em dezembro, chegando a 118 mil barris por dia, incluindo a produção dos contratos de partilha e das áreas não contratadas de Atapu e Tupi. Em dezembro, a União teve direito a 201 mil m³ de gás natural por dia em cinco contratos de produção e no AIP de Tupi.
“Tivemos um excelente retorno em Mero em 2024. Este aumento já era previsto contratualmente e daqui pra frente, haverá uma curva cada vez mais significativa de crescimento do óleo da União. Fechamos dezembro com novo recorde de produção e nossos estudos apontam para uma produção média em torno de 140 mil barris por dia ao longo de 2025 e de mais de 500 mil barris por dia em 2030, quando o regime de partilha atingirá seu pico”, explicou Tabita Loureiro, presidente interina da PPSA.
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