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PETROBRÁS FAZ CONTRATO COM A BRITÂNICA CENTRICA, QUE EXPLORA AS RESERVAS DE GÁS NATURAL EM DECLÍNIO DO MAR DO NORTE

centriO presidente Lula prometeu em um evento, no Amapá, que o governo daria gás de graça à população. Mas, pelo jeito, vai ser uma promessa que vai demorar a acontecer. A menos que a Petrobrás pague pelo gás e dê para o governo doar. Hoje (20) mesmo, a empresa anunciou que assinou um contrato de compra e venda de Gás Natural Liquefeito (GNL), de longo prazo, com a companhia britânica Centrica. A companhia justifica esta compra com o argumento de que  este acordo é um passo importante na estratégia da empresa: “reduz a exposição aos preços spot, aumenta a competitividade e garante maior segurança de suprimento de gás natural ao Brasil.” O incrível é ver que a empresa brasileira tem reservas gigantescas de gás sem aproveitar, porque não consegue extrair e mandar para terra o suficiente, apesar de ter construídas duas UPGNs no Rio de janeiro e o gasoduto Rota 3. Resultado, acaba tendo que comprar de uma empresa inglesa, que enfrenta a queda acentuada de produção no Mar do Norte, sua origem. Com certeza, os britânicos também precisarão buscar o gás no mercado. Com a Bolívia não há mais segurança; com a Argentina, é preciso esperar que venha de Vaca Muerta.

O contrato prevê a compra pela Petrobrás de 0,8 milhão de toneladas por ano (mtpa) de GNL por 15 anos. O suprimento será feito a partir do portfólio da Centrica, incluindo as plantas de liquefação Sabine Pass e Delfin LNG. O acordo está sujeito à tomada de Decisão Final de Investimentos do projeto Delfin LNG, atualmente emtolmas desenvolvimento pela Delfin Midstream.  “O contrato com a Centrica está alinhado às prioridades da Petrobrás de reduzir a sua exposição à volatilidade do mercado spot, aumentar a competitividade e ser a melhor opção nesse segmento para a composição do portfólio dos clientes. Também consideramos a contribuição desse importante insumo para a promoção da transição energética“, explica o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Maurício Tolmasquim.

Chris O’Shea, CEO do Centrica Group, disse que “A Centrica investe para fornecer as soluções de segurança energética, eficiência e descarbonização que nossos clientes precisam. Este acordo demonstra a nossa abordagem para construção de parcerias de longo prazo, ao mesmo tempo em que reduz o risco da exposição do nosso portfólio a médio prazo.” A fornecedora é uma das principais empresas globais de energia, com sede no Reino Unido. A companhia tem como foco o fornecimento de gás natural, eletricidade e serviços relacionados para clientes residenciais, comerciais e industriais em diversos países.

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