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PATENTE DE FOGUETE NUCLEAR REGISTRADA PELA ROSATOM PREVÊ REDUZIR VIAGEM A MARTE DE UM ANO PARA DOIS MESES

marte-12222222Seja na melhoria da segurança de usinas nucleares ou no aprimoramento de reatores de última geração, a estatal nuclear russa Rosatom está ampliando os limites da ciência e da tecnologia nuclear. Em 2024, a empresa registrou mais de 140 patentes internacionais, consolidando-se como uma das maiores forças globais em pesquisa e desenvolvimento no setor. Entre as inovações mais notáveis está um dispositivo que monitora o sistema de resfriamento de reatores nucleares avançados, como os modernos VVER-1200 e VVER-TOI. O sistema de remoção passiva de calor funciona como um ar-condicionado de emergência para a usina, dissipando o calor gerado pelo reator sem a necessidade de eletricidade. O novo monitoramento permite detectar rapidamente qualquer falha, garantindo maior segurança e eficiência na operação das usinas nucleares. Além  das usinas, um de seus projetos mais ambiciosos envolve a criação de motores de foguete elétricos a plasma, que podem reduzir o tempo de viagem a Marte de um ano para um a dois meses. Utilizando campos magnéticos de alta voltagem para propulsionar partículas carregadas, esses motores prometem

ROSA transformar a exploração do espaço profundo.

Outra inovação patenteada é um dispositivo que simplifica a produção de pós de sais de actinídeos, substâncias fundamentais para fabricar combustível nuclear. Em termos práticos, ele torna mais eficiente a criação de pastilhas de urânio e plutônio, que alimentam os reatores. Essa tecnologia reduz o número de etapas no processo de fabricação, economizando tempo, recursos e diminuindo a quantidade de resíduos radioativos gerados. Além disso, cientistas da Rosatom desenvolveram uma nova técnica para montar os conjuntos de combustível nuclear – o “coração” dos reatores. Essa invenção melhora a resistência dos materiais usados na produção e torna o processo mais eficiente, garantindo maior durabilidade e segurança para o funcionamento das usinas nucleares.

1111111111111111111As pesquisas ocorrem em pelo menos 30 países, garantindo direitos sobre tecnologias que estão sendo implementadas em projetos de energia ao redor do mundo. Essa estratégia pode impulsionar ainda mais a competitividade da tecnologia nuclear russa no cenário global, segundo Artem Vernigora, vice-diretor de operações da Science and Innovations, uma instituição privada vinculada à Rosatom, responsável pelo desenvolvimento científico, analítico e informacional das organizações do complexo de energia nuclear “Estamos focados em expandir nossa cooperação tecnológica internacional e, ao mesmo tempo, proteger o trabalho de nossos cientistas. O crescimento das nossas patentes internacionais nos últimos três anos tem sido impressionante, e esse é apenas o começo.”

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