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SEM CORTAR GASTOS E CRIANDO MAIS DESPESAS, GOVERNO PODE PROPORCIONAR UM CAOS PARA MICRO, PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS

1111111Para os melhores economistas brasileiros, uma coisa parece muito certa: enquanto o governo não cortar suas despesas, enxugar seus gastos com toalhas felpudas, a economia continuará desordenada. Ao invés disso, ele continua exagerando nas despesas, criando mais compromissos que terá dificuldades para cumprir, como os dois novos programas assistencialistas: o Programa Pé de Meia, onde o estudante receberá mil reais a título de incentivo se estudar e passar de ano, em um desvio completo do que significa dar educação, estimulando alunos a interromper os estudos quando essa verba for cortada. O segundo programa prevê  dar gás de graça para a população de baixa renda. Programas claramente eleitoreiros, como se não tivessem custos. Gastos desnecessários que vão sobrecarregar ainda mais a população, já exaurida pelo número de impostos federais pagos a cada produto que compra, mais os impostos diretos para os governos municipal e estadual e uma alta desenfreada nos preços da alimentação.

Os pequenos negócios estão sofrendo com a carga de impostos e optam por não paga-los para sobreviverem

Os pequenos negócios estão sofrendo com a carga de impostos e optam por não paga-los para sobreviverem

A consequência de todo este destempero administrativo já chegou. Os empresários, principalmente os pequenos e médios, já não conseguem pagar os impostos, há um grande movimento de represamento dos pagamentos, inclusive entre as empresas fornecedoras de serviços. O dinheiro está desaparecendo do mercado. O número de pedidos de recuperação judicial em janeiro, já bateu recorde e aumentou quase 9% em relação a 2024, que já havia alcançado números estratosféricos. O problema também atinge às médias e grandes empresas. Os calotes entre as empresas ligadas à indústria do petróleo estão se aproximando ao tempo da Lava Jato. O número de Recuperação Judicial em 2024 atingiram o maior número em 20 anos. O crescimento foi de quase 62% em relação a 2023 e de 173% sobre 2022. Isso apesar do crescimento do PIB no ano passado. Em 2024, foram formalizados 2.273 pedidos de recuperações judiciais no Brasil, segundo levantamento realizado pela Serasa Experian, empresa especializada em dados sobre o mercado. Esse número foi o mais alto registrado desde o início da série histórica do indicador, em 2005. Ele representa uma elevação de 61,8% em relação a 2023, quando alcançou 1.405 solicitações, e de 173% sobre 2022, quando ficou em 833.

dinheiroO recorde de recuperações judiciais, porém, ocorreu em um ano em que o Produto Interno Bruto do país apresentou um crescimento. Para esta explicação, está a alta taxa de juros em um patamar bastante restritivo, o crédito rotativo dos cartões de crédito e o cheque especial, que são buscados pelas pequenas e médias empresas. Para as empresas que entram em inadimplência e não conseguem reverter essa situação, a recuperação judicial representa uma forma de evitar a falência. As pequenas empresas já estão demitindo ou, para salvar o emprego das pessoas, estão estimulando a abertura do MEI, que corta despesas diretas que inviabilizam ter empregados, como vale transporte, vale refeição, FGTS, INSS, energia, aluguel, fornecedores, salários etc. A outra forma que estão buscando nessa tentativa de sobreviver e salvar esses empregos, está justamente na informalidade, sem qualquer registro oficial. Se o governo não atentar para estes detalhes, se não tiver instrumentos para estancar esta situação, estas empresas vão para a falência e haverá um caos na economia. Quem viver, verá.

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Mário Wilson
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Mário Wilson

Nossaaa, caramba! Quanta tragédia pode causar um bujão de gás e uma bolsa escolar! Gostaria de saber quanto percentualmente representam esses valores nos gastos públicos.

Everthon Fábio
Visitante
Everthon Fábio

Na TV fala-se direto em corte de gastos do governo, os “ESPECIALISTAS” a mesma coisa. É só o executivo que deve cortar gastos? E as regalias do Judiciário? E o legislativo com os auxílios que englobam tudo que o ser humano precisa? As emendas parlamentares em 2015 chegavam a 5 Bilhões de reais, hoje chegam a 50 Bilhões. Que ZONA é essa? Emenda só serve pra comprar votos. Esse PetroNotícias também não tem ajudado com suas matérias, com conteúdo fraco e pouco abrangente no aspecto técnico.