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DUAS GRANDES EMPRESAS SUL-COREANAS SE UNEM PARA DISPUTAR O MERCADO DE ENERGIA NUCLEAR NO MUNDO

Sem Título-2Duas grandes empresas sul-coreanas se unem em um contrato para estabelecer uma parceria estratégica para o desenvolvimento de projetos de usinas nucleares no exterior. A assinatura deste acordo foi feito em Seul entre a  Korea Hydro & Nuclear Power e a construtora Samsung C&T.  De acordo com o contrato assinado pelo presidente da KHNP, Hwang Joo-ho, e pelo presidente da Samsung C&T, Oh Se-cheol, as duas empresas concordaram em colaborar em propostas conjuntas para novos projetos de energia nuclear utilizando cooperação business-to-business (B2B); fortalecimento da competitividade para grandes licitações de energia nuclear; e colaboração em pequenos reatores modulares (SMRs) para o desenvolvimento de novos projetos de energia nuclear no exterior. Em particular, elas planejam cooperar estreitamente para identificar projetos de usinas nucleares na região da Ásia-Pacífico, onde a demanda deve aumentar.

Hwang Joo-ho  explicou que “Neste ambiente de negócios global em mudança, nos esforçaremos para construir uma parceria estável com a Samsung C&T e abrir novos mercados utilizando vários modelos de negócios. Se as duas empresas, que têm experiência em gerenciamento de usinas nucleares, capacidade de executar projetos de infraestrutura em larga escala e uma rede e entendimento internacionais, unirem forças, seremos capazes de criar um modelo de negócios mais competitivo.” Oh Se-cheol acrescentou outras informações dizendo que  “Para liderar o mercado global de usinas nucleares, é essencial estabelecer um modelo de negócios diferenciado que se adapte à política e à demanda energética de cada país. Esperamos criar sinergia inovadora por meio da cooperação mútua com base na proeza tecnológica e na experiência global acumulada por ambas as empresas em usinas nucleares de grande porte e pequenos reatores modulares.”

Em janeiro, a KHNP anunciou que havia assinado memorandos de entendimento sobre cooperação com a norueguesa Norsk Kjernekraft e a sueca Kärnfull Next para “fortalecer sua posição no mercado europeu com seu inovador SMR (i-SMR)”. A KHNP disse que os acordos refletem mudanças no mercado global, que tem atraído  a atenção por sua nova estrutura de negócios liderada por consumidores e desenvolvedores de energia, afastando-se do modelo de negócios existente centrado em operadores de usinas nucleares. Em dezembro do ano passado, a Samsung C&T – Samsung C&T – que trabalhou na construção da usina nuclear de Barakah, fornecida pela Coreia, nos Emirados Árabes Unidos – anunciou que havia assinado um memorando de entendimento com a Kärnfull Next para promover a implantação de SMRs na Suécia.

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Dráusio Lima Atalla
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Dráusio Lima Atalla

E pensar que iniciamos nosso percurso na industria nuclear de potência, enquanto a Coreia do Sul fazia o mesmo. Até as primeiras usinas eram irmãs gêmeas, Angra 1 e Kori 1. Mas do lado deles tudo deu certo, do nosso, tudo deu errado. Eles têm uma grande frota nuclear, se tornaram líderes mundiais no EPC nuclear e enveredam pelo mundo dos Srs. Conosco deu tudo errado, não saímos do lugar, torramos dinheiro a rodo, não enriquecemos em escala, não usamos nossas imensas reservas de Urânio, nossas usinas avançam claudicando e estranhos no ninho querem acabar com o ninho. Oh boy.

Dráusio Lima Atalla
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Dráusio Lima Atalla

SMRs

Dráusio Lima Atalla
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Dráusio Lima Atalla

Faltou dizer as consequências. A Coreia do Sul consome cerca de 11 mil KWh/habitante/ano e tem um PIB per capita de 33 mil dólares. Nós consumimos 2,5 mil KWh/habitante/ano e temos um PIB per capita de 10 mil dólares. Consequências, malditas consequências. Operam 26 usinas nucleares e saem pelo mundo afora vendendo suas usinas. Oh boy.