NT2E 2025 JÁ CONTA COM MAIS DE 120 INSTITUIÇÕES PARTICIPANTES E VÁRIOS NOMES NACIONAIS E INTERNACIONAIS CONFIRMADOS
Ainda faltam dois meses para o início da NT2E 2025, maior feira de negócios do setor nuclear da América Latina, mas o encontro já está mobilizando a indústria. Ao todo, já são 127 empresas e instituições nacionais e internacionais confirmadas no evento, que será realizado entre os dias 20 e 22 de maio, no centro de convenções ExpoMAG, no Rio de Janeiro. Além disso, novos palestrantes e participantes também foram confirmados, entre eles a presidente do Nuclear Energy Institute (NEI), Maria Korsnick, o vice-presidente da American Bureau of Shipping (ABS), Derek Novak, o diretor do Programa de Estudos Nuclear e Inovação na Universidad tres de Febrero, Julián Gadano, a vice-presidente sênior da Westinghouse, Rita Baranwal, entre outros. O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Grossi, fará uma participação remota na feira. As inscrições para participação no evento estão abertas e podem ser realizadas neste link.
A NT2E está sendo organizada pela Associação Brasileira para Desenvolvimento das Atividades Nucleares (ABDAN). Para o presidente da entidade, Celso Cunha, os números alcançados até aqui já demonstram o peso que a feira terá no mercado. “O NT2E 2025 chega com uma participação recorde de 127 instituições, reunindo especialistas, empresas e autoridades do setor nuclear e de tecnologias energéticas, tanto do Brasil quanto do exterior. Esse número expressivo reforça a relevância do evento como um ponto de encontro essencial para debater avanços, desafios e oportunidades do setor”, declarou.
O NT2E 2025 contará com uma programação extensa de eventos paralelos, reforçando seu papel como um dos principais fóruns de debate e inovação no setor nuclear e energético. A Agência Internacional de Energia Atômica promoverá um workshop sobre Pequenos Reatores Modulares (SMRs), enquanto a Latin America Section (LAS) celebrará seus 50 anos de atuação. A Finep organizará o “Finep Innovation Day”, com workshops voltados à captação de fomento para projetos do setor. Além disso, a Volt Robotics realizará um workshop sobre tarifas das fontes elétricas brasileiras, e o BRICS sediará a reunião da Plataforma Nuclear do BRCIS, ampliando o alcance internacional do evento. “Estamos certos de que esta edição será um marco para a inovação e o crescimento sustentável da energia nuclear no país“, concluiu Cunha.
O NT2E 2025 contará com um total de dez eixos temáticos, refletindo a diversidade de aplicações da energia nuclear e seu impacto em diferentes setores. A agenda inclui debates sobre Política Nuclear, abordando diretrizes e regulamentações para o avanço da área; Sustentabilidade e Meio Ambiente, com foco no papel da energia nuclear na transição para um futuro mais limpo; e Transição Energética, explorando o impacto das novas tecnologias e fontes de energia. Além disso, a programação traz discussões sobre o uso da tecnologia nuclear no Diagnóstico e Tratamento do Câncer, reforçando sua importância na saúde, e sobre Oportunidades de Negócios, destacando investimentos e inovação no setor.
O evento trará ainda debates sobre Nuclear no Mar, explorando o uso da energia nuclear em aplicações marítimas, tanto na defesa nacional quanto na indústria petrolífera, com destaque para a tecnologia dos Pequenos Reatores Modulares (SMRs). Outro eixo importante será Gestão do Conhecimento, que abordará estratégias para a formação de profissionais e a preservação do know-how no setor nuclear. O futuro da indústria também terá espaço na programação, com os eixos Modernização da Regulação, que discutirá a adaptação das normas para novas tecnologias, e Inovação Tecnológica, trazendo avanços científicos e suas aplicações. Fechando a lista, o eixo Financiamento analisará os desafios e oportunidades na captação de recursos para projetos nucleares, incentivando investimentos no setor.
A NT2E 2025 abordará o uso da energia nuclear para alimentar data centers e impulsionar a inteligência artificial, destacando os investimentos de gigantes da tecnologia como Microsoft, Google e Amazon. O desafio será equilibrar a crescente demanda por eletricidade com a necessidade de reduzir emissões de carbono, garantindo fontes limpas e seguras.
Outro destaque será o painel sobre tecnologias emergentes de energia limpa, com foco nos Small Modular Reactors (SMRs) e Micro Modular Reactors (MMRs). O debate incluirá parcerias público-privadas, viabilidade, desafios de implementação, uso de calor em processos industriais e o papel da regulação na expansão dessas soluções.
Uma usina nuclear de 1000 MWe eleva em 1% o PIB do Brasil. E uma usina de 1000 MWe custa 5 bilhões de dólares overnight, ou 0,25% do PIB do país. Dez usinas elevam 10% do PIB e custam 2,5% do PIB overnight. Um retorno de 400% o investimento. Este é o foco, MWe, PIB e miséria. O restante são notas de rodapé. Repetir isto tantas vezes quantas forem necessário, até que o país entenda. Este é o foco, ou deveria ser.