O IPEN VOLTOU A PRODUZIR RADIOFÁRMACOS PARA MEDICINA NUCLEAR DEPOIS DO ATAQUE CIBERNÉTICO
O IPEN voltou a produzir os Radiofármacos usados pela medicina nuclear para diagnosticar e tratar, principalmente, os pacientes que sofrem de câncer. Desde o dia 28 de março, quando o instituto sofreu um ataque cibernético, deixou de produzir os remédios, o que acabou desabastecendo os hospitais e clínicas no Brasil, atrasando o atendimento das pessoas que precisam destes atendimentos específicos. O IPEN usou o Instagram para dar a boa notícias: “É com grande satisfação que informamos a retomada da produção do radiofármaco Iodo-131, realizada nesta quinta-feira, 10 de abril, conforme previamente anunciado. Graças ao empenho incansável das equipes técnicas do IPEN e da CNEN, que atuaram em regime intensivo e com alto comprometimento, foi possível normalizar o processo produtivo e garantir o envio de 201 pedidos para serviços de saúde em todas as regiões do Brasil. A retomada reforça o nosso compromisso com: a saúde pública; a segurança dos processos e a continuidade na oferta de radiofármacos essenciais ao diagnóstico e tratamento de diversas doenças.”
O IPEN e a CNEN mobilizaram sua equipe técnica e consultores externos para lidar com os efeitos da invasão, trabalhando de forma contínua para restabelecer os sistemas afetados. Segundo comunicado da instituição, a ações previstas no plano de recuperação foi concluída. Os radiofármacos são insumos essenciais para exames e tratamentos na medicina nuclear. Por isso, a paralisação preocupou os hospitais e clínicas que dependem do material para diagnóstico e terapias de câncer e outras doenças.
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