FIRJAN CELEBRA MAIS DE 200 REUNIÕES ENTRE FORNECEDORES E GRANDES EMPRESAS DO SETOR DE ÓLEO E GÁS
A Firjan está comemorando os resultados da 5ª edição de 2025 do programa Rede de Oportunidades Óleo, Gás e Naval para Fornecedores (RdO Fornecedores), realizada nesta semana no centro de convenções Expomag, no Rio de Janeiro. As quatro empresas âncoras — PRIO, SBM Offshore, Petrobras e Seatrium — apresentaram seus requisitos de compra e oportunidades de contratação para empresas interessadas em fornecer bens e serviços, bem como participaram de reuniões individuais com fornecedores selecionados. Ao todo, foram 15 mesas tira-dúvidas e mais de 200 reuniões realizadas. Karine Fragoso, gerente geral de Petróleo, Gás, Energias e Naval da Firjan, e Danielle Rodrigues, coordenadora de energias do Sebrae/RJ, a abertura desta edição do RdO.
Gisela Macedo, gerente geral de Estratégia de Contratação, Planejamento e Parceria de Negócio para Projetos de Investimentos da Petrobras, apresentou as muitas oportunidades da companhia, com a robustez da demanda e planos até 2030. Ela destacou que a empresa tem requisitos de conteúdo local explícitos nos contratos, adota modelos de contratação definidos pelo melhor resultado econômico e utiliza processos públicos e transparentes.
“Temos sempre incentivo a novos entrantes e parcerias por execução de conteúdo local. Um ponto relevante é que todos os novos projetos, incluindo os que são de rodada zero, estão vindo com o conteúdo local. Isso reforça a necessidade de mercado consumidor local, a necessidade do estabelecimento de parcerias e a importância dessa rede de oportunidades justamente para fomentar essa troca entre as empresas”, avaliou a gerente. A Petrobras tem oportunidades em aberto, de acordo com Gisela, com licitações em recebimento de proposta e pré-qualificações. As informações estão disponíveis em www.petronect.com.br.
Ao falar nas oportunidades para os fornecedores, Marcos Shinohara, gerente de Supply Chain da Seatrium, informou que a empresa tem 46 módulos em carteira para serem entregues aos clientes.
“Todos esses módulos estão sendo fabricados no Brasil. Nós precisamos do máximo de fornecimento local, porque, para nós, é estratégico focar em conteúdo local com os módulos que estão sendo fabricados no Brasil. Isso porque diminui o risco logístico, facilita a resolução de qualquer problema com o fornecedor mais próximo e a gente consegue agregar mais conteúdo local e repassar para os nossos clientes”, disse, ao acrescentar que a companhia tem mais de dois mil fornecedores cadastrados nas unidades brasileiras e 90% deles são nacionais.
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