DEPOIS DO VEXAME E DO BATE-BOCA NO SENADO, MARINA SILVA BUSCA NA CÂMARA ADIAR AS NOVAS REGRAS AMBIENTAIS DO PAÍS
Depois de levantar a voz, criar uma confusão e repetir o velho discurso de ser “mulher, pobre, mas lutadora”, e de um bate-boca constrangedor e vergonhoso em depoimento numa comissão do Senado, agora a Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, está buscando uma espécie de “vingança” do parlamento. Sem cumprir o que deve em seu ministério, ela abriu uma nova frente de articulação política para tentar barrar a aprovação do projeto que altera as regras de licenciamento ambiental, depois de todos os debates entre os parlamentares que discutiram o tema exaustivamente. Para isso, Marina saiu do Senado e foi direto se reunir com o deputado Hugo Motta, pedindo que ele interrompa a votação da proposta. Exigiu ao fraco presidente da Câmara, que parece submisso ao que o STF determina, que o projeto “tenha o tempo necessário” de debate na Casa. Ou seja, que a Câmara faça o que o Ibama é mestre: empurrar com a barriga as soluções e não resolver nada.
Marina coleciona derrotas em sua carreira de ministra do meio ambiente. Foi com ela, as maiores queimadas em todos os biomas do país. Desde a Amazônia, no norte, no cerrado, no centro oeste, ou na Mata Atlântica, no sudeste. De praxe, ela passa as responsabilidades destes graves problemas, ao aquecimento global ou à crise climática, chavões que se repetem mas, segundo cientistas brasileiros especializados no clima, não se comprovam. O atraso das licenças para a ferrovia Ferrogrão, o calçamento da Transamazônica ou da BR que liga Porto Velho, em Rondônia, à Manaus, no Amazonas. São exemplos claros que ela não tem explicações técnicas convincentes e reais que justifiquem o impedimento das licenças. Por isso, foi cobrada pelos senadores e se revoltou espalhando a brasa de sua bílis pelo ambiente no Senado, abandonando o ambiente como se tivesse sido a ofendida. Na verdade, foi a sua incompetência quem ofendeu aos senadores. Isso tudo, sem falar no absurdo do atraso de dez anos da licença para exploração da Margem Equatorial, onde há petróleo com reservas superiores ao pré-sal, mas o Ibama barra esta exploração com os argumentos do atraso.
Os ministros ligados ao setor de infraestrutura (Agricultura, Cidades e Transportes) defendem, obviamente, a aprovação do texto como forma de destravar projetos considerados estratégicos. Marina é contra e conta com o apoio do Presidente Lula, que já manifestou o seu desprezo pelo agronegócio brasileiro ao chamá-lo de fascista, sem mesmo levar em conta e em consideração que é o agro quem proporciona o maior peso em nossa balança comercial. A ministra já expôs publicamente a divergência dela, mas nem mesmo os partidos que apoiam o governo se posicionaram contra o texto. Ambientalistas, repetem a mesma bobagem e afirmam que a proposta aprovada vai fragilizar o controle ambiental, posição rebatida pela ala da infraestrutura e também do agronegócio que reclamam do excesso de regulações e travas para aprovação de projetos de desenvolvimento.
A derrota de Marina no Senado não foi seu primeiro revés político. Ela já havia perdido uma queda de braço dentro do

Os atoleiros da Transamazônica não sensibilizam a ministra, mas prejudica caminhões de cargas, ônibus e carros de passeio
próprio governo em relação às pesquisas e exploração de petróleo na região da Margem Equatorial, uma atividade defendida por políticos da região, entre eles o presidente do Senado amapaense, Davi Alcolumbre. O comportamento teimoso e injustificável da ministra do meio ambiente só é aprovado pelas ONGs internacionais e pelos ambientalistas internacionais, que querem o apoio dela para continuar a influenciar o Ibama a não permitir que o Brasil explore as suas próprias riquezas. Para o partido do presidente, pelo que diz o próprio Lula, “ quando as pessoas melhoram de vida e ganham acima de R$ 5 mil, deixam de votar no PT”. Parece clara a explicação sobre a vontade de se manter os pobres cada vez mais pobres.

Riqueza bilionária enterrada no fundo do mar, sem exploração por desejos de ambientalistas internacionais que praticamente comandam o Ibama de Marina
Marina Silva só está preocupada mesmo em manter a sua própria imagem internacional de ‘queridinha’, uma espécie de “Rainha da Floresta,” que não pode ser criticada, que é aclamada em eventos internacionais. E ela acredita nisso. A sua visão é tão curta quanto a frase dita aos senadores: “O fato de ser algo de interesse estratégico para o governo não elimina os impactos ambientais de determinados empreendimentos, como é o caso de uma estrada, de uma hidrelétrica ou, até mesmo a questão da exploração de petróleo.” A verdade é que grande parte dos parlamentares acredita que já passou da hora de Marina Silva deixar o governo. Seu trabalho não contribui em nada com o país e com o desenvolvimento dele. Muito pelo contrário.
Covarde, nem coloca seu nome na matéria. Vcs conseguiram ser mais canalhas que os senadores que agrediram uma ministra de estado.
Congratulações ao Petronotícias, um dos raros meios que não se melindra em apresentar Marina Silva como ela é, figura de proa do aparelho ambientalista-ludita encastelado no Estado brasileiro, em campanha permanente contra o desenvolvimento da infraestrutura física e da exploração dos recursos naturais do País, com base numa visão “preservacionista” (aspas indispensáveis) lamentavelmente popular no Centro-Sul, mas majoritariamente rechaçada no Norte. Mas, sim, o texto poderia ser assinado pelo autor.