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O CAZAQUISTÃO ESCOLHE A ROSATOM PARA A CONSTRUIR SUA PRIMEIRA USINA NUCLEAR. A CHINA FARÁ A SEGUNDA

ROSATOM-tarjaO Cazaquistão,  maior produtor mundial de urânio, escolheu a Rosatom oara ser a líder de um consórcio internacional para construir a primeira usina nuclear planejada do país, com a China sendo cotada para construir uma segunda. Embora não utilize energia nuclear atualmente, o país não é isento de experiência nuclear. Ele  possui três reatores de pesquisa em operação e um reator rápido BN-350 refrigerado a sódio, de projeto russo, que operou perto de Aktau por 26 anos, até 1999. A Agência de Energia Atômica do Cazaquistão manteve negociações com os principais fabricantes globais e elaborou uma lista de potenciais fornecedores. Em um comunicado anunciando o resultado, a agência afirmou que  “As empresas listadas apresentaram um pacote abrangente de materiais, composto por propostas técnicas e comerciais para a construção de uma usina nuclear no Cazaquistão. Esses materiais incluíam as seguintes informações: custo estimado da construção; prazos de implementação do projeto; modelos de financiamento; métodos de localização de equipamentos e obras; recomendações para o desenvolvimento de treinamento de pessoal e potencial científico e educacional; oportunidades de integração no ciclo do combustível nuclear; e questões de obrigações sociais.”

A avaliação foi realizada com base na metodologia desenvolvida pela Agência de Energia Atômica, pela Kazakhstan Nuclear Power Plants  e pela empresa deURANIO engenharia francesa Assystem. Foram analisadas as áreas destacadas na lista de materiais apresentados na declaração, bem como a segurança das usinas nucleares e a experiência internacional. A análise foi então submetida à Comissão Interdepartamental para o Desenvolvimento da Indústria Atômica. Estão ocorrendo discussões sobre o financiamento estatal de exportação da Federação Russa com base nas propostas apresentadas pela Rosatom.

Em um comunicado emitido pela Rosatom, seu Diretor Geral, Alexei Likhachev, afirmou que  ” Acolhemos com satisfação a decisão do Cazaquistão de iniciar a implementação do projeto de construção da usina nuclear. CASAQUIOs reatores VVER-1200 geração 3+ combinam soluções de engenharia comprovadas com os mais recentes sistemas de proteção ativa e passiva, desenvolvidos em estrita conformidade com os padrões internacionais de segurança. Os reatores VVER-1200 já estão em operação na Rússia e no exterior – quatro unidades na Rússia e duas na Bielorrússia – e essa tecnologia também foi escolhida por nossos parceiros na Hungria, Egito, Turquia, Bangladesh e China.  Ainda há muito trabalho pela frente e contamos sinceramente com a ajuda e o apoio das lideranças da Rússia e do Cazaquistão.”

O presidente da agência do Cazaquistão, Almasadam Satkaliyev(a esquerda),  disse que dizendo que “todos os participantes pré-qualificados incluídos na lista têm suas próprias tecnologias exclusivas. Está prevista a assinatura de um acordo separado com a República Popular da China sobre cooperação no setor nuclear. Queremos usar tecnologias chinesas para construir outra usina nuclear no Cazaquistão. A  China é um país que tem essa oportunidade, possui todas as tecnologias necessárias e uma base industrial e produtiva. Portanto, nossa próxima prioridade é a cooperação com a China.”

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Dráusio Lima Atalla
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Dráusio Lima Atalla

Já começa errado. Ao invés de padronizar, com apenas um modelo, diversifica por motivo político. Terá duas tecnologias, duas cadeias de suprimento, dois idiomas, dois conjuntos de códigos de engenharia, duas culturas, etc, etc. Já vimos este filme antes com Westinghouse e Siemens. Não deu muito certo. Uma pena, se tivéssemos ficado com a Westinghouse, talvez tivéssemos mais de uma dúzia de usinas que estariam aumentando nosso PIB per capita há umas três decadas. Mas queríamos o que o Irã quer agora ……. Aínda queremos?