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CONSAG ENGENHARIA ASSINA CONTRATOS DE R$ 4,9 BILHÕES COM A PETROBRÁS PARA RETOMADA DA CONSTRUÇÃO DO TREM 2 DA RNEST

Magda Chambriard_Posse (1)A semana começa com um anúncio importantíssimo para o setor de óleo e gás brasileiro. A Petrobrás assinou os primeiros contratos para dar continuidade à construção do Trem 2 da Refinaria Abreu e Lima (RNEST), em Pernambuco. Os acordos, no valor de aproximadamente R$ 4,9 bilhões, foram firmados com a empresa Consag Engenharia e fazem parte do Plano Estratégico 2025-2029 da estatal.

As obras do Trem 2 devem gerar cerca de 30 mil empregos diretos e indiretos. A expectativa é que as novas unidades comecem a operar em 2029, dobrando a capacidade da RNEST de 130 mil para 260 mil barris por dia, o que tornará a refinaria a segunda maior da Petrobrás em capacidade de processamento de petróleo.

RNEST_2_Foto_Tais Peyneau_PetrobrasOs contratos preveem a implantação de três unidades: a de Coqueamento Retardado (UCR), com capacidade de processar até 75 mil barris por dia; a de Hidrotratamento de Diesel S10 (UHDT-D), com 82 mil barris/dia; e a de Destilação Atmosférica (UDA), com capacidade para 130 mil barris/dia. O objetivo é ampliar a produção de derivados com maior valor agregado e baixo teor de enxofre, reforçando o papel estratégico da RNEST no abastecimento das regiões Norte e Nordeste.

A RNEST é estratégica para o Brasil, hub da Petrobras nas regiões Norte e Nordeste. Os contratos para a retomada das obras do Trem 2 da refinaria revelam o compromisso da empresa com o desenvolvimento do país, representando a expansão da nossa capacidade de refino e viabilizando o aumento da produção de derivados para atender às demandas da sociedade e do mercado”, afirmou a presidente da Petrobrás, Magda Chambriard.

A RNEST entrou em operação em 2014 com o Trem 1, sendo a refinaria mais moderna da companhia. Em março deste ano, foram concluídas obras de modernização do primeiro trem. Antes disso, em dezembro de 2024, entrou em operação a unidade SNOX — a primeira do tipo no Brasil — que reduz emissões de óxidos de enxofre (SOx) e de nitrogênio (NOx), além de produzir ácido sulfúrico, um novo e rentável produto comercializado pela refinaria.

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