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DIRETORA GERAL DA ANP DESTACA POTENCIAL DAS BACIAS DE FOZ DO AMAZONAS E PELOTAS NA ABERTURA DA OFERTA PERMANENTE

Screenshot 2025-06-17 at 10-20-09 (190) Oferta Permanente de Concessão - 5º Ciclo - YouTubeComeçou há pouco o leilão do 5º Ciclo da Oferta Permanente, no Rio de Janeiro. A diretora-geral interina da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Patricia Baran, fez o discurso de abertura do certame, destacando o potencial das áreas que estarão em disputa hoje, em especial os blocos das bacias de Foz do Amazonas e Pelotas. Ela lembrou que embora o pré-sal permaneça como principal polo de produção de petróleo do país, projeta-se uma queda na produção na província a partir de 2030. Nesse cenário, segundo a diretora, as bacias de nova fronteira na Margem Equatorial e em Pelotas oferecem maior potencial para novas descobertas que sejam capazes de repor e ampliar as reservas brasileiras.

Patricia também acrescentou que no leilão de hoje serão oferecidos setores na Bacia de Santos que, assim como Pelotas, tiveram blocos arrematados no 4º Ciclo da Oferta Permanente realizado em 2023, demonstrando o interesse da indústria na continuidade dos investimentos exploratórios nessas bacias. A diretora destacou ainda que estarão em oferta blocos na porção marítima da Bacia Potiguar, localizada na Margem Equatorial e com boas perspectivas exploratórias, bem como blocos em terra na Bacia dos Parecis, com potencial geológico para eventuais acumulações de gás natural — outro destaque deste ciclo.

“A necessidade de realizarmos atividades de exploração e produção de petróleo é clara, não apenas para o Brasil, mas para diversos países que, assim como nós, têm nesse segmento uma indústria moderna e desenvolvida, que é um dos principais motores do desenvolvimento sustentável. No Brasil, os principais agentes que atuam nesse setor são líderes no desenvolvimento de tecnologias de baixo carbono e, por meio de um arcabouço regulatório robusto, conduzem importantes programas de pesquisa, desenvolvimento e inovação, inclusive voltados à transição energética“, declarou Patricia.

A diretora avaliou que não há contradição no fato de o Brasil continuar produzindo petróleo em meio a um ambiente de transição para energias limpas e de baixo carbono. “Outros países, grandes produtores de petróleo e gás, continuam a anunciar o desenvolvimento de novos campos — inclusive em novas fronteiras exploratórias — ao mesmo tempo em que implementam políticas de transição energética que buscam alcançar, no futuro, o nível de emissões e renovabilidade que a matriz energética brasileira já possui hoje“, disse.

O 5º Ciclo da Oferta Permanente de Concessão vai colocar em disputa blocos exploratórios em cinco bacias sedimentares brasileiras: Foz do Amazonas, Parecis, Potiguar, Santos e Pelotas. Ao todo, estão sendo ofertados 16 setores, sendo dois terrestres e 14 marítimos. A sessão pública do leilão contará com 12 companhias que apresentaram declarações de interesse acompanhadas de garantias de oferta para os setores selecionados. Além disso, há 31 empresas inscritas aptas a apresentar ofertas na sessão pública do 5º Ciclo. A Oferta Permanente permite que blocos exploratórios e áreas com acumulações marginais estejam disponíveis de forma contínua para aquisição, conforme o interesse das empresas.

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