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DOIS NAVIOS PETROLEIROS BATEM EM ALTO MAR NO ESTREITO DE ORMUZ, MAS NÃO CAUSAM DANOS MAIS GRAVES

acidenteDois petroleiros colidiram e pegaram fogo hoje (17) perto do Estreito de Ormuz,   onde a interferência eletrônica aumentou durante o conflito entre o Irã  e Israel, mas não houve feridos na tripulação nem vazamentos relatados. Com o Irã e Israel disparando mísseis um contra, a interferência interrompeu os sistemas de navegação perto da rota marítima vital entre o Irã e Omã,  que movimenta cerca de um quinto do petróleo do mundo. A guarda costeira dos Emirados Árabes Unidos informou que evacuou 24 pessoas de um dos navios, o Adalynn, para o porto de Khor Fakkan após o acidente, a 24 milhas náuticas da costa leste. O pessoal do segundo petroleiro, o Front Eagle, foi relatado em segurança após um incêndio em seu convés, de acordo com sua proprietária, a empresa Frontline, listada em Oslo.

O Front Eagle estava carregado com 2 milhões de barris de petróleo bruto iraquiano e estava a caminho de Zhoushan, na China. O Adalynn, um petroleiro da classesuez Suezmax de propriedade da Global Shipping Holding, sediada na Índia, não tinha carga e navegava em direção ao Canal de Suez, no Egito, informou o serviço de monitoramento.  O TankerTrackers.com disse no X que o Front Eagle estava se movendo para o sul a uma velocidade de 13,1 nós quando “executou uma curva para estibordo (direita), resultando em uma colisão com o lado de bombordo (lado de bombordo de popa)” do Adalynn, que estava indo para sudeste a 4,8 nós.

O Estreito de Ormuz liga o Golfo a noroeste com o Golfo de Omã a sudeste e o Mar Arábico além. Entre o início de 2022 e o mês passado, aproximadamente 17,8 milhões a 20,8 milhões de barris de petróleo bruto, condensado e combustíveis fluíram diariamente, de acordo com dados da Vortexa. O centro de informações JMIC da Força Marítima Combinada multinacional, liderada pelos EUA, disse em um comunicado esta semana que recebeu relatos de interferência eletrônica proveniente das proximidades do Porto de Bandar Abbas, no Irã, e de outras áreas na região do Golfo. Teerã já ameaçou fechar o estreito ao tráfego em retaliação à pressão ocidental.

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