SUCESSO DO LEILÃO DO 5º CICLO DE CONCESSÃO INCOMODA A FUP QUE QUERIA A MARGEM EQUATORIAL SÓ PARA A PETROBRÁS EXPLORAR
A Federação Única dos Petroleiros (FUP) parece sempre estar distante da importância do valor da livre concorrência do mercado. A entidade, que fala em nome dos petroleiros, quer tudo pra si, como se a concentração da produção de petróleo fosse a solução para um problema que ela teme: a concorrência saudável do mercado, que só traz benefícios para o desenvolvimento das ideias e empurra o marasmo do garantismo para o buraco do subdesenvolvimento. Depois do sucesso do 5º Ciclo de Oferta Permanente da Concessão da ANP, a federação se manifestou através de uma nota para falar sobre a sua preocupação com os resultados obtidos. Para a FUP, o leilão “entregou boa parte da estratégica Margem Equatorial à empresas estrangeiras. A Chevron, em consórcio com a chinesa CNPC, arrematou 53,1% dos blocos licitados na Foz do Amazonas, enquanto a Petrobrás, na condição de consorciada com a Exxon, arrematou 46,9% – porém será operadora de apenas 18,8%, mesmo tendo liderado os esforços de atendimento das exigências do licenciamento ambiental.”

Riqueza bilionária enterra no fundo do mar, sem exploração por desejos de ambientalistas internacionais que praticamente comandam o Ibama de Marina
A federação possivelmente acredita que a Petrobrás sozinha teria condições de ter o monopólio para explorar uma área do tamanho da Margem Equatorial. Parece aquele menino mimado querendo todo brinquedo só para ele mesmo. Sem amigos, sem parceiros, como haveria desenvolvimento? Sem intercâmbio, não há deias novas, progressos. Mas esta visão parece ser impossível para quem vê só a garantia do emprego estatal para os amigos partidários. A história só ensina o contrário. Mas, em toda turma, há sempre os bons alunos e aqueles que só querem merendar.
Os argumentos da FUP são aleatórios e exclusivistas quando “alerta que essa perda de protagonismo da Petrobrás enfraquece o controle nacional sobre áreas sensíveis e de alto valor estratégico, comprometendo a soberania energética do Brasil.” Em 2025, na época da Inteligência Artificial, a federação ainda acredita que este pensamento seja uma premissa. E vai mais além no retrocesso argumentando o apelo de que “Ao privilegiar o regime de concessão e interesses privados internacionais, o governo abre mão de instrumentos fundamentais de planejamento e distribuição da riqueza do petróleo, além da não definição de que esses recursos deveriam ser utilizados para o desenvolvimento econômico, social e sustentável das regiões com os piores IDHs do Brasil. A FUP reafirma seu compromisso com a defesa da Petrobrás, da soberania nacional e dos interesses do povo brasileiro.”
Talvez a FUP ajudasse mais ao Brasil e à Petrobrás se unisse os esforços para conseguir que os técnicos-ambientalistas do Ibama e a própria Ministra Marina Silva liberassem logo a exploração da Margem Equatorial. Seria melhor se a entidade trabalhasse para que se percebesse o claro interesse de organizações não governamentais internacionais – que boicotam o desenvolvimento do país, exagerando nas informações sobre destruição da natureza, criando imagens falsas do que poderia ser destruído na Foz do Amazonas com a exploração das nossas riquezas naturais, ou usando como escudo a sobrevivência de cinco tribos indígenas do Amapá, instaladas a mais de 500 quilômetros do local da exploração de petróleo. Tudo isso parece óbvio para quem consegue olhar o mapa do Brasil, especialmente a esquerda do Amapá, e pudesse ver o que o petróleo está fazendo para a Guiana e a sua população. Parece simples, é simples, mas o que se pode ouvir da FUP é um dos famosos bordões da Escolinha do Professor Raimundo: “A QUE HORAS QUE É A MERENDA?”
Está página de internet está completamente equivocada. Esse petróleo explorado por empresas estrangeiras CERTAMENTE não abastecerá o mercado brasileiro. Será levado do mar mesmo (sem conhecer a costa) para a EUROPA e ÁSIA. E no dia em que a depleção do PRÉ-SAL começar (daqui a 10 anos) não teremos mais petróleo para a PETROBRAS explorar e abastecer o mercado brasileiro com preços mais justos para nosso povo, teremos que pagar o preço internacional da bolsa de NY (o famoso PPI), como era no governo Bolsonaro, lembrando que nosso povo NÃO GANHA em dólar. Infelizmente temos pessoas ingênuas que ainda acreditam… Read more »
Concordo com o comentário acima!Enquanto outras nações estão protegendo suas reservas de petróleo, no Brasil……..
Intercâmbio? Ideias novas? Que raio de argumento é esse para passar pano para a entrega de um recurso estratégico para empresas multinacionais?
Nossa imprensa tá dominada por esse discurso de intercâmbio, ideias novos, abertura de mercado….infelizmente