O 5º LEILÃO DE PETRÓLEO DA UNIÃO REALIZADO HOJE PELA B3 FOI UM SUCESSO E ALCANÇOU A MARCA RECORDE DE R$ 28 BILHÕES
O sucesso do 5º Leilão de Petróleo da União, promovido pela Pré-Sal Petróleo (PPSA), estatal vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME), surpreendeu e agradou a todo mundo. Realizado hoje (26) na Bolsa de Valores do Brasil (B3), em São Paulo, o certame alcançou uma arrecadação recorde de R$ 28 bilhões e contou com a participação de algumas das maiores empresas do setor de energia do mundo. O Ministro Alexandre Silveira disse que “A previsão na Lei Orçamentária era de R$ 23 bilhões em arrecadação com esse leilão de petróleo da União. Encerramos com mais de R$ 28 bilhões contratados. Esses R$ 5 bilhões adicionais chegam em um momento importante e vão ajudar o governo a cumprir seus compromissos fiscais, reforçando a função estratégica do pré-sal como fonte de desenvolvimento e equilíbrio das contas públicas.”
Foram ofertados 74,5 milhões de barris de petróleo da União, oriundos dos campos do pré-sal de Mero, Búzios, Itapu e Sépia, divididos em sete lotes. Representando o ministro Alexandre Silveira no evento, o secretário Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis destacou como a iniciativa reforça o compromisso do MME com a boa gestão dos recursos públicos e a promoção de um ambiente de negócios competitivo, transparente e atrativo para investidores. Entre os concorrentes estiveram Petrobrás, TotalEnergies, Equinor, ExxonMobil, CNOOC, Galp, PetroChina e Refinaria de Mataripe. A norueguesa Equinor e a norte-americana ExxonMobil participaram pela primeira vez do certame, reafirmando a atratividade e competitividade do processo.
Os preços iniciais foram fixados a desconto em relação ao Brent datado nos seguintes termos: US$ 3,03 para os quatro lotes de Mero, US$ 3,23 para o lote de Búzios, US$ 2,73 para o lote de Itapu e US$ 4,13 para o lote de Sépia. Os carregamentos estão previstos entre julho de 2025 e fevereiro de 2027. A Petrobrás arrematou o primeiro lote do campo de Mero, referente à produção de 14 milhões de barris de petróleo do navio-plataforma (FPSO) Guanabara, pelo valor de Brent datado menos US$ 1,22 por barril, após disputa com a portuguesa Galp em conjunto com a ExxonMobil. O segundo lote de Mero, também de 14 milhões de barris de petróleo, foi adquirido pela Galp em conjunto com a ExxonMobil, por desconto de US$1,35 por barrill em relação ao Brent.
Após vencer a disputa com as empresas Petrobrás e PetroChina/Refinaria de Mataripe, a Equinor arrematou o terceiro lote de Mero, de 14 milhões de barris de petróleo do FPSO Duque de Caxias. O lote foi vendido por desconto de US$1,11/barril. O quarto e último lote do campo de Mero, referente ao FPSO Alexandre de Gusmão, com 15 milhões de barris de petróleo, e ao FPSO Pioneiro de Libra, com 2,5 milhões de barris de petróleo, foi vencida pela Petrobras, com o valor descontado de US$1,54/barril em relação ao Brent.
A PetroChina, em conjunto com a Refinaria de Mataripe, adquiriu por desconto de US$ 1,14/barril, o lote 5, referente à produção de 3,5 milhões de barris de petróleo do campo de Búzios. O Lote 6, referente à produção de 6,5 milhões de barris de petróleo de campo de Itapu, foi arrematado pela empresa PetroChina/Refinaria de Mataripe por desconto de US$ 0,65/barril, o melhor valor de todos os lotes do certame. No último lote da rodada, a Petrobras venceu a disputa do campo de Sépia, que comercializou 5 milhões de barris de petróleo por desconto de US$ 1,69/barril.
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