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A FÁBRICA DO GRUPO UNILEVER DE VINHEDO PASSOU A USAR O BIOMETANO DA ULTRAGAZ EM SUBSTITUIÇÃO AO GÁS NATURAL

unileverA fábrica do Grupo Unilever em Vinhedo (SP) passou a operar com biometano, substituindo o uso de gás natural. A transição irá zerar as emissões de carbono (CO2) da caldeira industrial que supre a energia necessária no processo produtivo, evitando que mais de 3 mil toneladas de CO2 por ano cheguem à atmosfera. A iniciativa reforça o compromisso mundial da companhia em zerar as emissões absolutas de Gases de Efeito Estufa (GEE) em suas operações  até 2030. O abastecimento de cerca de 2 milhões de m3 de biometano por ano será fornecido pela Ultragaz com material produzido a partir da decomposição de resíduos orgânicos de aterros sanitários como o localizado em Caieiras, na Grande São Paulo. Além de ser uma fonte de energia limpa e renovável e com zero emissão de CO2, o biometano ainda contribui para a mitigação dos impactos ambientais dos aterros sanitários e evita que o metano (CH4) – um gás até 80 vezes mais nocivo que o dióxido de carbono – seja liberado no meio ambiente, contribuindo duplamente para o enfrentamento dos efeitos das mudanças climáticas.

fabricaFabio Rodrigues, diretor da fábrica da Unilever em Vinhedo, disse que “Este foi um projeto construído por uma equipe multidisciplinar da Unilever em parceria com a Ultragaz com objetivo de encontrar a tecnologia certa, trazendo o benefício de uma energia limpa e segura para nossa fábrica e nossa comunidade. Com isso, estamos dando mais um passo importante em direção ao nosso compromisso global com o planeta.” A iniciativa em Vinhedo, onde se fabricam produtos líquidos, como linhas de tratamento para cabelos de Dove, amaciantes Comfort e Omo Lava Roupas Líquido, se une a outras ações de descarbonização da companhia no Brasil. Essa é a terceira fábrica da Unilever a operar com energia limpa vinda de biodigestores no País. Somadas, são mais de 40 mil toneladas de CO2 que deixam de ser emitidas por ano, o equivalente a 72 mil viagens do Rio a São Paulo em um carro a gasolina.

ultragazDesde 2023, a maior fábrica de alimentos da Unilever na América Latina, localizada em Pouso Alegre (MG), onde se produz a maionese Hellmann’s, opera com um biodigestor que transforma resíduos orgânicos gerados no processo produtivo em biogás, suprindo 100% da demanda energética da unidade. Já em Indaiatuba (SP), a maior fábrica de sabão em pó no mundo gera energia a partir do eucalipto certificado, em sua própria planta de biomassa, para produzir as linhas de marcas como Omo e Surf. Erik Trench, diretor de gases renováveis da Ultragaz, disse que  “A Ultragaz está apoiando a transição energética da indústria brasileira e a parceria com a Unilever representa mais um passo estratégico nesse caminho. A distribuição de biometano contribui para uma operação mais eficiente e sustentável para a Unilever e tem um papel chave na diversificação da matriz energética no País.”

caminhãoO biometano é um combustível gasoso produzido pela purificação do biogás. Obtido a partir da decomposição de resíduos orgânicos, o biogás bruto é composto por metano (CH4) e dióxido de carbono (CO2). Posteriormente, passa por um processo para remover o CO2 e reduzir o teor de água até atingir uma concentração de 90% de metano, o que o torna mais limpo e eficiente. Este biocombustível é compatível com a infraestrutura de gás natural de fábricas e de GNV dos automóveis. O transporte do biocombustível até a fábrica da Unilever em Vinhedo é feito por caminhões movidos pelo próprio biometano, sem a necessidade de dutos, nem veículos a combustão, o que torna a operação ainda mais eficiente e limpa. Para viabilizar a transição, a Unilever realizou investimentos em infraestrutura e a Ultragaz ficou responsável por todo projeto e instalação da central de recebimento do biocombustível para abastecimento das caldeiras. “Por ser intercambiável com o gás natural, o biometano se mostra uma alternativa viável, eficiente e estratégica para descarbonizar a indústria sem necessidade de alterações significativas nos processos existentes” – explica o diretor da fábrica da Unilever.

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