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OBRAS DO FPSO RAIA ENTRAM EM NOVA ETAPA COM A SAÍDA DA PLATAFORMA DO DIQUE SECO

4b13be33d5f4d95756b3786d79e5f0e2_edit_IDO navio-plataforma (FPSO) do Projeto Raia, na Bacia de Campos, está com o cronograma de obras avançado. A unidade foi retirada do dique seco (dry-dock) 24 dias antes do cronograma, sinalizando progresso acelerado na execução do empreendimento. A informação foi divulgada pela Repsol Sinopec, que faz parte do consórcio de Raia em parceria com a operadora Equinor (35%) e a Petrobrás (30%). O início de produção da plataforma está previsto para 2028.

Além disso, de acordo com a Repsol Sinopec, a fabricação dos módulos do topside está sendo realizada em estaleiros no Rio de Janeiro, na China e em Singapura. Essas estruturas serão transferidas para o estaleiro Cosco Qidong na China, onde os trabalhos de integração ao casco da FPSO prosseguirão. “O Raia é um projeto estratégico para o Brasil, com foco no fornecimento de energia segura, eficiente e sustentável. Celebramos cada avanço em sintonia com o compromisso da Repsol de contribuir com a transição energética”, afirmou o CEO da Repsol Sinopec Brasil, Alejandro Ponce.

alejandro-ponce-buenoComo noticiamos recentemente, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) concedeu no dia 12 de julho a Licença de Instalação Marítima, permitindo o início das atividades de instalação do gasoduto que integra o projeto. Antes disso, em junho, o órgão ambiental havia emitido a Licença Prévia (LP) que aprova a localização e concepção do projeto Raia, atestando sua viabilidade ambiental e estabelecendo requisitos básicos e condicionantes para as fases seguintes (Licença de Instalação e Licença de Operação).

O desenvolvimento do Projeto Raia envolve investimentos de US$ 9 bilhões, com potencial para a criação de 50 mil novas oportunidades de empregos diretos e indiretos durante toda a sua vida útil. O empreendimento compreende três descobertas diferentes na região do pré-sal da Bacia de Campos: Pão de Açúcar, Gávea e Seat, que contêm reservas recuperáveis de gás natural e óleo/condensado superiores a 1 bilhão de barris de óleo equivalente (boe).

O modelo de produção integra a unidade flutuante (FPSO) a um gasoduto offshore dedicado de 200km, que vai escoar o gás especificado, que foi tratado na FPSO, para venda até Cabiúnas, em Macaé (RJ); A capacidade de exportação de gás é de 16 milhões de metros cúbicos por dia, e poderá representar 15% da demanda total de gás do Brasil projetada para 2028.

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