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A CEMIG USA AS TECNOLOGIAS CRIADAS PELA CONCERT LAB PARA ANTECIPAR PROBLEMAS CAUSADOS POR QUEIMADAS PERTO DAS REDES ELÉTRICAS

organoAtenção pessoal porque o assunto é sério. Com a intensificação do período seco, o Brasil volta a registrar aumento no número de queimadas,  um problema que ameaça a infraestrutura do sistema elétrico como um todo, impactando tanto as redes de transmissão quanto de distribuição. Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) indicam que, em 2024, os focos de incêndio cresceram em diversas regiões do país, especialmente no Cerrado, na Amazônia e na Caatinga, elevando o risco de interrupções no fornecimento de energia e prejuízos generalizados à população. Rafael Organo, CEO da Concert LAB, empresa especializada em soluções tecnológicas para o setor elétrico, disse que  “Quando o fogo se aproxima da rede elétrica, os danos podem ser severos: rompimento de cabos, colapsos deind estruturas, desligamentos automáticos e interrupções no fornecimento de energia. Isso afeta tanto as linhas de transmissão, que operam em alta tensão, quanto a rede de distribuição, que leva a energia diretamente aos consumidores.”

Segundo levantamento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), as queimadas estão entre as principais causas externas de interrupções no fornecimento de energia durante os meses de estiagem. Ogando reforça que o impacto é sistêmico, afetando o dia a dia da população, o funcionamento de serviços públicos e o setor produtivo. “É essencial adotar medidas preventivas que envolvam o planejamento da gestão da vegetação ao longo de toda a cadeia elétrica. Historicamente, o manejo da vegetação,  especialmente em áreas de concessão com grandes extensões territoriais,  era incenddiofeito de forma reativa ou com base em calendários fixos, sem considerar os riscos específicos de cada localidade. Hoje, tecnologias como análise de imagens, inteligência artificial e modelos preditivos permitem intervenções muito mais estratégicas. No setor de transmissão, por exemplo, o planejamento da limpeza de faixa pode ser otimizado com base em dados históricos e ambientais, reduzindo riscos operacionais. Já no segmento de distribuição, ferramentas de mapeamento e priorização de áreas críticas têm sido usadas para orientar podas e manejo consciente da vegetação próxima à rede.

Ogando cita como exemplo a adoção dessas soluções por concessionárias como Cemig e Energisa, que utilizam tecnologias para observar os riscos associados ao clima e ao bioma local e, assim, planejar de forma mais eficaz as ações preventivas. “Oorga ideal é que o processo de poda e manejo seja realizado antes do período de queimadas, para garantir a proteção do sistema“, afirma. Uma dessas soluções, já em uso por distribuidoras, é o Imagery, desenvolvido pela Concert LAB. A ferramenta usa algoritmos de inteligência artificial alinhados ao processamento de imagens para mapear e priorizar a vegetação de interesse da concessionária, contribuindo para um manejo mais eficiente e seguro. “Além de reduzir riscos de innccccinterrupção, o uso inteligente dos dados permite otimizar recursos, evitando gastos desnecessários.” Além de tornar o sistema elétrico mais resiliente frente aos incêndios, o especialista ressalta que um planejamento bem fundamentado contribui para a sustentabilidade e o uso responsável dos recursos. “O custo de uma parada no fornecimento, tanto para as transmissoras quanto para as distribuidoras e consumidores, é muito maior do que o investimento em ações preventivas. Com tecnologia e dados, é possível enfrentar esse desafio de forma mais segura, eficiente e consciente.”

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