LULA DIZ NÃO QUERER SE HUMILHAR, NÃO LIGA PARA TRUMP E BUSCA AJUDA COM ADVERSÁRIOS DO PRESIDENTE AMERICANO

Lula diz que não quer se humilhar, se nega a ligar para Trump e busca ajuda com adversários do presidente americano
Para onde o Brasil está se dirigindo? No supremo tribunal, o ministro Gilmar Mendes faz piada sobre o cancelamento de vistos. Alexandre de Moraes condena a 17 anos um homem que sentou na cadeira dele durante as manifestações de 8 de janeiro. O Presidente Lula diz que não se humilhar e ligar para o presidente Trump e opta por se unir aos Brics para dar uma resposta aos tarifaços. Façam as suas apostas se esta estratégia pode dar certo. O assessor especial da Presidência da República, Celso Amorim, confirmou que Lula e o primeiro-ministro indiano, Naendra Modi falarão por telefone nesta quinta (7) sobre as tarifas americanas impostas aos dois países. E depois dele, vai falar com o líder chinês, Xi Jinping. Neste tabuleiro, tem o Presidente Donald Trump, que voltou atrás e aplicou uma taxa adicional de 25% sobre as importações da Índia em retaliação pelo país manter a aquisição petróleo da Rússia.
“As ações da Federação Russa na Ucrânia representam uma ameaça contínua à segurança nacional e à política externa dos Estados Unidos, exigindo medidas mais rigorosas para lidar com a emergência nacional“, afirmou um comunicado da Casa Branca. “A importação de petróleo da Federação Russa pela Índia enfraquece os esforços dos EUA para conter as atividades nocivas da Rússia.” O parque de refinarias da Índia é um dos maiores do mundo e precisa de petróleo. No mercado comum, o preço é bem mais caro do que a Índia consegue comprar da Rússia. Ontem, com a Índia info ao mercado, o petróleo subiu. No final do dia, voltou ao patamar dos US$ 67 dólares o barril, com a indecisão dos indianos.
A nova ordem amplia para 50% a sobretaxa imposta aos indianos, que passará a ser válida daqui a 21 dias. Trata-se de uma retaliação indireta à Rússia por não ceder aos apelos dos Estados Unidos de resistir encerrar a guerra com a Ucrânia. No final do dia, voltou ao patamar dos US$ 67 dólares o barril, com a indecisão dos indianos. Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda pela quarta sessão consecutiva, ainda influenciados pela decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) de ampliar sua produção em setembro. Investidores também acompanharam as pressões do presidente dos EUA, Donald Trump, contra a Rússia e compradores de óleo russo.
Em maio deste ano o Brasil importava 70% do óleo diesel da Rússia, através de empresas privadas, como a Raízen, Vibra e Ipiranga. Depois das ameaças de taxação de 100% de todos 32 países que formam a OTAN, passaram a comprar o diesel dos Estados Unidos. A Petrobrás vende o seu diesel abaixo da paridade internacional e não tem a obrigação de abastecer o mercado. Essa obrigação está no colo da ANP, que vai precisar rebolar para atender ao mercado, sem que haja reajustes nos preços. Além disso, o Brasil tem dois outros grandes problemas para resolver: substituir o fornecedor de fertilizantes russos e também dos radiofármacos, como o Molibidênio99, usado para diagnósticos e tratamento de câncer. A Rússia é disparada o maior fornecedor para o Brasil.
Se o presidente do país considera uma humilhação tomar a frente das negociações e defender a economia e da nação que lidera, a coisa não parece muito boa e se mostra fora do prumo. E não há mais tempo. As tarifas de 50% já estão afetando centenas de produtos e empresas, colocando em risco empresários e milhares de trabalhadores. E quem pode negociar acha que é uma humilhação negociar. O que parece, na verdade, é que depois de tantas ofensas e bravatas, Lula está mesmo é constrangido para falar com Trump. Prefere se juntar a turma dos Brics, que não ofenderam a Trump, buscaram, sentaram, negociaram e foram atendidos em muitas reivindicações. Enquanto o Brasil fica repetindo a bobagem de soberania, sem que o seu presidente possa dar exemplo daquilo que pede para si.
As autoridades brasileiras sabem que as tarifas impostas pelos Estados Unidos não são econômicas, mas por violações dos direitos humanos. Tanto que o governo americano já considerou o Ministro Alexandre de Moraes como um violador dos direitos humanos e lhe aplicou todo rigor das consequências da Lei Magnistsky. Ainda sim, Moraes diz que não se sente intimidado e que não vai cumprir, desafiando mais uma vez o governo americano. E, para mostrar o seu poder, mandou prender Jair Bolsonaro em casa, passando por cima de tudo o que estabelece as leis, segundo grandes juristas brasileiros, e ainda acaba de condenar um homem a 17 anos de prisão por ter sentado na cadeira dele durante as manifestações do 8 de janeiro. Pelo jeito seus colegas aprovam e também se colocam com possibilidades futuras de serem sancionados pela mesma lei de defesa internacional dos direitos humanos.
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