CANSADO DE SER ROUBADO, GRUPO EQUATORIAL CRIA UM PROGRAMA COM A POLÍCIA DE 7 ESTADOS PARA COMBATER DESVIO

O Grupo Equatorial cansou de ser roubado em seu material elétrico sem que nada acontecesse para que fosse impedisse de atenuasse o problema  e tomou a decisão de criar um programa para trabalhar com as polícias locais onde atua. O grupo criou a Operação Equi-Cobre, uma iniciativa estratégica com as Polícias Militar, Civil e Guarda Civil Municipal (GCM) que acontece três vezes ao ano, nos sete estados onde a companhia opera a distribuição (Rio Grande do Sul, Goiás, Alagoas, Piauí, Maranhão, Pará e Amapá). Em apenas um dia, 73 locais foram vistoriados. A ação teve como resultado a apreensão de 1,1 tonelada de cobre e sete transformadores, com duas pessoas presas em Alagoas e uma prisão efetuada no município de Floriano, no Piauí. A operação tem como objetivo combater o comércio ilícito de materiais pertencentes à concessionária, fortalecer a parceria com órgãos de segurança pública e conscientizar a sociedade sobre os riscos e impactos desse tipo de crime.

Desde 28 de julho, quando foi sancionada a Lei nº 15.181, os crimes de furto, roubo e receptação de fios, cabos e equipamentos utilizados no fornecimento ou transmissão de energia elétrica teve apenas três punições mais severas. A pena para furto qualificado de materiais usados em serviços essenciais foi elevada para 2 a 8 anos de reclusão, além de multa. Em casos de roubo que comprometa serviços públicos essenciais, a pena passa a ser de 6 a 12 anos de reclusão e multa. Para o crime de receptação simples, a pena pode chegar a 4 anos de reclusão e multa. No caso de receptação qualificada, a pena é de até 8 anos, mas pode ser dobrada se envolver bens ligados a serviços essenciais, podendo chegar a até 16 anos de reclusão e multa.

 A ação promovida pelo Grupo Equatorial intensifica o combate ao furto de cabos de cobre e visa proteger a infraestrutura essencial de energia para garantir a continuidade do serviço para milhões de brasileiros onde opera com a distribuição de energia elétrica. “O furto de cabos e equipamentos não é apenas um crime contra o patrimônio, mas também coloca em risco a vida da população, prejudica o fornecimento de energia e impacta serviços essenciais como hospitais, escolas e centros comerciais“, alertou Johnathan Costa, Gerente corporativo de segurança empresarial.