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SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL E O CENTRO DE TECNOLOGIA MINERAL FAZEM ACORDO PARA SOBERANIA NA PRODUÇÃO DE MINERAIS ESTRATÉGICOS

inacioO Serviço Geológico do Brasil (SGB) e o Centro de Tecnologia Mineral (CETEM) firmaram um acordo de cooperação técnica (ACT) para desenvolver estudos sobre minerais críticos e estratégicos, fundamentais para a transição energética e para a soberania mineral do país. Com esta  parceria, as instituições ampliam esforços em pesquisa e inovação para incentivar o desenvolvimento da cadeia produtiva do setor mineral. Segundo o diretor-presidente do SGB, Inácio Melo, a iniciativa é estratégica para ampliar o conhecimento sobre o potencial mineral do país: “Vamos unir as experiências de duas instituições científicas que são referência nos estudos sobre minerais para avançar na agenda dos minerais críticos e estratégicos, colocando o Brasil em posição de destaque no cenário internacional.”  O acordo terá validade de quatro anos e não envolve a transferência de recursos financeiros.

A parceria prevê a execução de três planos de trabalho ao longo dos próximos quatro anos. O primeiro consiste na elaboração de um documento técnico sobre a oferta esilvia demanda de minerais críticos e estratégicos que será apresentado na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP 30), a ser realizada em Belém (PA). O segundo contempla ações de caracterização tecnológica de minerais voltados à transição energética. Serão realizadas análises dos minerais de minérios e rochas dos depósitos e ocorrências que o SGB estuda, além de troca de experiências para novas metodologias de caracterização em laboratório. A diretora do CETEM, Silvia França, ressaltou ainda que “A parceria entre o CETEM e o SGB tem o objetivo de potencializar o desenvolvimento tecnológico em temas estratégicos para o fortalecimento do setor mineral brasileiro”.

mineraisTambém está prevista, nesta linha de trabalho, a realização de ensaios tecnológicos para definir rotas de aproveitamento de materiais. O objetivo é gerar informações mais detalhadas sobre cada área de estudo e disponibilizar dados pré-competitivos que poderão diminuir o grau de incertezas para o setor mineral. No terceiro plano, são previstas ações para desenvolver tecnologias que reduzam o uso e ampliem o reuso de água na mineração. O diretor de Geologia e Recursos Minerais do SGB enfatizou a importância da parceria para fortalecer a sustentabilidade e a inovação no setor: “As atividades previstas são essenciais para estruturar toda a cadeia produtiva, desde a identificação de oferta e demanda até análises detalhadas que gerem dados robustos e confiáveis. Esses resultados irão orientar políticas públicas, estimular investimentos estratégicos e apoiar o desenvolvimento de rotas tecnológicas para o aproveitamento de recursos minerais de forma mais eficiente e sustentável, ampliando os impactos positivos dessa parceria para o setor e para a sociedade”.

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