A AVEVA APOSTA NA DIGITILIZAÇÃO PARA O CRESCMENTO COM EFICIÊNCIA DA PRODUÇÃO DE CIMENTO INDUSTRIAL

A demanda global por cimento continua a crescer. especialmente em economias emergentes, com a pressão para que os produtores operem de forma mais eficiente e sustentável, esta tendência  não para de crescer. De  acordo com a experiência da AVEVA,  que tem uma participação expressiva no mundo em software industrial, este padrão de expansão é percebida internacionalmente, mas a digitalização será um dado fundamental para a indústria acompanhar o crescimento do mercado. De acordo com o Global Cement Report,  espera-se que o consumo global de cimento cresça de forma constante na próxima década. Apesar de seu papel fundamental no desenvolvimento, o setor ficou atrás de outras indústrias pesadas na adoção de ferramentas digitais.

Embora setores como petróleo e gás, geração de energia e manufatura discreta tenham adotado análise de dados, IoT industrial e IA (Inteligência Artificial) para impulsionar eficiência e confiabilidade, muitas fábricas de cimento ainda dependem de estratégias de manutenção reativa ou preventiva e sistemas ligados. O resultado é um setor caracterizado por altos custos operacionais,  equipamentos obsoletos e frequentes paradas não planejadas. Além disso, à medida que a concorrência global se intensifica e as pressões de custo aumentam, a indústria de cimento deve adotar a transformação digital e, em particular, a manutenção preditiva como um caminho para maior desempenho.

De acordo com Glenn Kerkhoff, Diretor Global da Indústria de Mineração, Metais e Minerais da AVEVA, a chave para atingir essas metas está na adoção de estratégias de manutenção preditiva impulsionadas por inteligência artificial (IA). “A manutenção preditiva não é apenas uma ferramenta tecnológica, mas um pilar estratégico para aumentar a confiabilidade dos ativos e garantir a continuidade operacional”, afirma Kerkhoff. “A IA permite antecipar falhas antes que elas ocorram, otimizando recursos e reduzindo significativamente o tempo de inatividade.” Embora a fabricação de cimento tenha tradicionalmente sido mais lenta na adoção de tecnologias digitais, a mudança é iminente. Sua produção, um processo intensivo em energia e capital, enfrenta desafios constantes incluindo altos custos de energia, equipamentos submetidos a condições extremas e a necessidade de manter a qualidade do produto diante da variabilidade da matéria-prima. Paradas não planejadas podem representar entre 10% e 15% do tempo total de operação da indústria, segundo relatório divulgado pela World Cement. O custo dessas paradas é alto, variando de US$ 30 mil a US$ 100mil por hora, dependendo do tamanho e da capacidade da planta.

 A Votorantim Cimentos é um exemplo de como a manutenção preditiva pode transformar o setor. Ao implementar o AVEVA Predictive Alalytics   a empresa reduziu os custos de manutenção corretiva em 10% ao ano, uma economia de mais de US$ 88 milhões em sua rede de fábricas. A fabricante brasileira de cimentos reporta também um aumento de 6% na confiabilidade dos ativos, enquanto os custos de manutenção não planejada foram reduzidos de 52% para 42% do gasto total. “Esses resultados demonstram como a IA pode gerar retornos tangíveis e sustentáveis para o setor”, avalia Glenn Kerkhoff.

Segundo o diretor da AVEVA, a manutenção preditiva baseada em IA está se consolidando como uma estratégia comprovada para aumentar a confiabilidade e a lucratividade em ambientes industriais complexos. Para o setor de cimento, especificamente, representa uma oportunidade de transformação e competitividade. “A digitalização não se trata apenas de tecnologia, mas de como as fábricas de cimento podem operar de forma mais inteligente, responder mais rápido e crescer de forma sustentável“, Estamos ajudando o setor em sua jornada em direção a um modelo operacional mais ágil, eficiente e preparado para o modelo operacional mais ágil, eficiente e preparado para o futuro.”