EM MEIO A VENDA DE AÇÕES PARA J&F, ELETRONUCLEAR TEM DIA AGITADO COM PROTESTO CONTRA RACISMO
A Eletronuclear vive dias intensos. Em meio ao processo de venda de parte de suas ações para o grupo J&F, o clima de indignação entre os funcionários da empresa subiu mais um grau nesta quarta-feira (15). Trabalhadores da companhia realizaram, na tarde de hoje, um ato contra o racismo nas proximidades do trevo de acesso à usina Angra 3. A estatal está sob holofotes desde o fim da última semana, quando surgiram novas denúncias contra o atual diretor administrativo, Sidnei Bispo.
De acordo com reportagem exibida pela “GloboNews”, empregados da empresa teriam sido alvo de comentários preconceituosos atribuídos ao diretor. As novas denúncias se somam a outros relatos de que Bispo teria praticado assédio moral contra colaboradores da estatal nuclear.
Durante a manifestação desta quarta-feira, funcionários e representantes sindicais exibiram cartazes contra o racismo e cobraram a saída de Bispo da companhia. Reportagem publicada ontem (14) pelo Petronotícias relatou a insatisfação dos trabalhadores da Eletronuclear com a falta de ação do governo diante das acusações.
Ainda no ato desta quarta, os trabalhadores também realizaram uma plenária sobre a audiência pública que será promovida na próxima semana pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). A reunião, marcada para a próxima terça-feira (21), discutirá o futuro do projeto de Angra 3.

publicada em 15 de outubro de 2025 às 17:00 




