EMPRESÁRIOS ATINGIDOS PELO TARIFAÇO ESTÃO PASSIVOS ENQUANTO LULA VOLTA A ATACAR TRUMP, MAS BRASIL PODE RECEBER NOVAS PUNIÇÕES
Os impactos do tarifaço dos EUA sobre produtos brasileiros continuam causando impactos negativos para as empresas dos setores afetados e para os empregados dessas companhias. Os números desses impactos podem variar conforme o período analisado e o tipo de produto. As exportações e o impacto geral, no entanto, segundo as análises realizadas por algumas instituições do mercado, variam para mais ou para menos, de acordo com os índices de vendas das empresas que operavam no mercado norte-americano, nos segmentos atingidos. Na média, o tarifaço afetou cerca de 46% das exportações brasileiras para os Estados Unidos. Para as empresas, este impacto só não foi maior, porque foi compensado, em parte, por outros destinos e pela diversificação da pauta exportadora, principalmente para a China e a União
Europeia, que absorveram alguma coisa. Mas não houve qualquer ajuda do governo brasileiro para isso, embora tenha sido prometido quando dos anúncios das primeiras medidas americanas. Tudo graça ao esforço das equipes comerciais das companhias. Mas mesmo assim, na sema, representa apenas uma pequena parte do que era exportado para os Estados Unidos.
Este resultado já era esperado. O que não era esperado é a passividade de alguns empresários diante da falta de resultado meses depois do início das tarifas, mesmo assistindo a deteriorização da relação centenária com os Estados Unidos. Talvez, até na crença das análises
realizadas por jornalistas da grande mídia, alinhados com o governo Lula e com alguns ministros do STF, que insistem na bla, bla, bla da soberania. Os Estados Unidos foram claros quando impuseram as primeiras tarifas. Mais claros quando aumentaram essas tarifas para 50%, cancelaram vistos e puniram Alexandre de Moraes com a Lei Magnitsky. E mais claros ainda quando o Secretário de Estado, Marco Rubio, fez o chanceler Mauro Vieira voltar para o Brasil com as mãos abanando e um recado direto, na lata, para o governo brasileiro: 10% das tarifas são econômicas. 40% delas, são políticas devido ao comportamento fora da constituição imposta por alguns ministros do STF e pela perseguição política contra o ex-presidente Bolsonaro e seus apoiadores.
A CNI fez um esforço louvável ao reunir cem empresários numa missão enviada a Washington em defesa própria, já que o governo, até aquela época não conseguia nem
que sua representação diplomática conseguisse ser ouvida. A missão mostrou para os americanos o quanto as empresas brasileiras estavam interessadas em negociar. Alguns empresários estiveram com seus clientes nesta missão, mas este esforço, embora reconhecido pelo governo americano, não foi suficiente para demover as tarifas impostas. O governo brasileiro, por sua vez, através do seu líder, foi para a abertura da Assembleia da ONU, com um discurso defendendo ditaduras de esquerda e com quatro pedras na mão, tendo presidente Donald Trump como alvo. Lula recebeu de volta, quase em tempo real, mas casual, um carinho de Trump e um convite para ir conversar na semana seguinte na Casa Branca. Preocupado e temeroso, não foi. Mandou o chanceler conversar. Recebeu de volta uma resposta dura pela proa.
Os empresários dos setores atingidos também puderam compreender, melhor desta vez, a mesma resposta que receberam durante a missão em Washington: “A solução está no Brasil.” Mas as últimas atitudes do Ministro Moraes e do Procurar Paulo Gonet contra Bolsonaro, reabrindo inquéritos já fechados, inclusive um sobre o que Gonet chama de “violência”, ao se referir a uma brincadeira entre amigos durante o carnaval, quando o ex-presidente disse que só tinha mulher feia no PT. Depois da importunação de uma baleia, não se pensava que a procuradoria fosse repetir uma bobagem desse naipe. Mas, a perseguição parece mesmo sem limites, com destaque agora, para Moraes só permitir 8 (oito) pessoas na festa de 15 anos da filha do Presidente Bolsonaro e da ex-Primeira Dama, Michelle.
Agora, as revelações do governo americano e do Wall Street Journal ontem (19) no caso da fraude da entrada nos Estados Unidos de Filipe

Notícia falsa de um jornalista e documento sabidamente fraudado: as provas para se prender Filipe Martins
Martins, ex-assessor de Bolsonaro, esquentou a água. Martins ficou preso numa penitenciária por seis meses, inclusive dez dias na solitária, e ainda encontra-se preso em casa, com tornozeleira e sem pode ver a filha, acusado de “ter viajado” para os Estados Unidos. Moraes usou uma denúncia infundada de um jornalista e um documento falso para tirar a liberdade desta pessoa. Talvez por isso esteja sendo previsto novos anúncios de punição contra autoridades brasileiras ainda esta semana.
As tarifas também podem ser aumentadas porque depois de receber a informação e a mensagem do seu ministro da Relações Exteriores, Lula voltou a atacar duramente o presidente Trump em alguns discursos para plateias petistas e a defender as ditaduras sanguinárias da Venezuela e de Cuba. As tarifas já deixaram um rastro de prejuízos para o Brasil superior a US$ 365 milhões de receita em determinadas categorias, embora esse número considere um grupo específico de produtos. Veja os setores mais afetados:
Frutas– O setor frutícola sofreu impacto devido à perda de competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano. Embora não haja um número unificado divulgado para todas as frutas, algumas matérias indicam redução significativa nos volumes exportados.
Aço e Alumínio- Setores industriais, como os de aço e alumínio, foram impactados pela sobretaxa de 25% + 50%, embora o efeito tenha sido atenuado em parte pelo
ajuste de portfólio exportador e procura por mercados alternativos. Informações pontuais sugerem quedas nas exportações desses metais, mas os percentuais variam conforme o produto e o destino.
Pescados- As exportações de pescado também sentiram o peso do tarifaço. Alguns produtores relataram prejuízos na competitividade, fazendo com que parte das vendas tivesse que ser redirecionada para outros mercados. Novamente, os números variam nos diferentes estudos.
Café– O setor cafeeiro foi um dos mais discutidos. Por ocupar uma posição de destaque em termos de exportação para os EUA, as tarifas representaram grandes desafios. Algumas fontes apontam perdas significativas, embora os percentuais exatos dependam do recorte temporal e da composição dos lotes exportados.
Carnes- O mercado de carnes, fundamental para a pauta exportadora brasileira, também foi afetado. Os exportadores relataram dificuldades, gerando perdas expressivas em receitas para esse setor nos dados divulgados inicialmente, mas que depois foram parcialmente mitigadas pela busca de novos mercados.
Outros setores- Além dos citados, produtos industriais, combustíveis, e outros itens passaram por readequações de mercado. Em geral, a diversificação dos parceiros comerciais do Brasil ajudou a minimizar um impacto mais severo na economia como um todo, mesmo que setores específicos tenham sentido perdas mais acentuadas.

publicada em 20 de outubro de 2025 às 12:00 







Faz o L gadaiada.