ROSATOM, DIAMANTE E ÂMBAR RECEBEM HOMENAGEM DA FRENTE PARLAMENTAR DAS ATIVIDADES NUCLEARES NO CONGRESSO NACIONAL
A Câmara dos Deputados realizou uma Sessão Solene dedicada à energia nuclear, presidida pelo deputado Júlio Lopes coordenador da Frente Parlamentar Mista de Tecnologia e Atividades Nucleares. A cerimônia integrou a programação do Nuclear Legacy 2025 e homenageou a contribuição histórica do setor nuclear à matriz elétrica, à saúde, à ciência e à indústria brasileiras. “Celebrar, enaltecer e engrandecer a tecnologia nuclear“, disse Júlio Lopes (foto à direita). Ele também exaltou os
empresários, profissionais e jovens talentos que impulsionam o setor: “Temos coragem, talento e capacidade de competir em igualdade com o mundo.” O presidente da ABDAN, Celso Cunha, agradeceu o apoio institucional e defendeu o papel da energia nuclear no equilíbrio do sistema elétrico nacional. “A fonte nuclear reúne os atributos necessários para garantir uma matriz energética estável, segura e limpa. Precisamos restabelecer o equilíbrio entre as fontes, com um marco legal justo e previsível.“
A Rosatom foi homenageada com o prêmio brasileiro Energia do Futuro, criado pela Frente Parlamentar Mista de Tecnologias e Atividades Nucleares. Esta distinção é concedida por um grupo de deputados e senadores a organizações que contribuem para a inovação e o desenvolvimento de soluções energéticas sustentáveis. A entrega ocorreu nesta sessão solene sobre energia nuclear no Congresso Nacional do Brasil, em Brasília, no plenário da Câmara dos Deputados. O evento integrou o fórum Legado Nuclear (Nuclear Legacy 2025). organizado com o apoio da Associação Brasileira para o Desenvolvimento de Atividades Nucleares (ABDAN). Os parlamentares destacaram que a premiação reconhece a “liderança tecnológica global da Rosatom e sua contribuição para o desenvolvimento da energia nuclear”, ressaltando ainda o compromisso da
empresa com a inovação, a segurança e as soluções voltadas à transição energética.
Ao receber o prêmio, Ivan Dybov (foto à direita), diretor do escritório regional da Rosatom para a América Latina, disse que “Estamos muito felizes com esse reconhecimento, especialmente neste ano tão importante para nós, em que
celebramos os 80 anos da indústria nuclear russa. Nossa cooperação com o Brasil vem se fortalecendo há muitos anos em áreas essenciais — medicina, energia e ciência. A Rosatom fornece radioisótopos para a medicina nuclear brasileira e mantém estreita colaboração com parceiros locais no ciclo do combustível nuclear. Diante dos ambiciosos planos do Brasil para expandir seu setor nuclear, acredito que temos enormes oportunidades de parceria — desde projetos de mineração de urânio e construção de usinas até iniciativas conjuntas em ciência e saúde.”
A cerimônia contou com a presença de autoridades, representantes do setor produtivo, especialistas e líderes empresariais,
como Marcelo Zanatta (foto à esquerda) presidente da Âmbar Energia. “Hoje é um dia histórico para o setor nuclear e para todos que acreditam na energia como motor de transformação. Nosso trabalho é feito com coragem, visão e compromisso com o futuro do Brasil. A energia nuclear não é apenas eletricidade — é soberania, inovação e desenvolvimento. Estamos aqui para reafirmar nosso compromisso com uma matriz energética limpa, segura e eficiente, atuando lado a lado com instituições públicas e privadas. Da Amazônia aos grandes centros urbanos, acreditamos que o Brasil pode liderar com excelência. Não somos apenas uma empresa de energia — somos energia em movimento, que transforma e acredita no país.”
Quem também recebeu a homenagem na Câmara dos Deputados foi o Presidente da Diamante Geração de Energia, Pedro Litsek(esquerda). A Diamante é responsável pelo desenvolvimento do um projeto voltado à criação de microrreatores nucleares (MRNs) no Brasil. É um ponto de partida para que o Brasil construa sua própria soberania tecnológica no setor de microrreatores, garantindo competitividade e relevância no cenário nuclear global. Para lembrr, esse tipo de reator pode ser aplicado na estabilização de microrredes, no fornecimento de energia a locais isolados ou mesmo no abastecimento de data centers. A ideia é envolver Instituições de Ciência, Tecnologia e Inovação, que conduzirão parte relevante do trabalho. A Diamante estima que um protótipo possa entrar em operação em até três anos, enquanto a primeira unidade comercial pode alcançar a fase operacional em até oito anos.

publicada em 21 de outubro de 2025 às 16:00 




