BRASKEM DENUNCIA PRÁTICA DE DUMPING NA IMPORTAÇÃO DE POLIPROPILENO | Petronotícias




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BRASKEM DENUNCIA PRÁTICA DE DUMPING NA IMPORTAÇÃO DE POLIPROPILENO

Maior produtora de resinas termoplásticas na América Latina e nos Estados Unidos, a Braskem fez uma denúncia à Secretaria de Comércio Exterior (Secex) de prática de dumping nas importações de polipropileno da África do Sul, onde também haveria subsídios aos produtores locais, da Coreia do Sul e da Índia. A empresa, que já havia ganhado um processo de antidumping dos Estados Unidos, em 2010, alega que, nos últimos cinco anos, houve um crescimento de 582% no volume dessa matéria-prima proveniente dos três países investigados.

O vice-presidente de poliolefinas da Braskem, Luciano Guidolin (foto), afirma que os países de praticar uma concorrência predatória. Segundo o executivo, o aumento das importações sacrificou as margens da companhia, que só se recuperou, em parte, devido à melhora do câmbio durante o ano passado, quando sua participação aumentou de 65% para 70%.

No entanto, algumas empresas de transformados plásticos criticam a petroquímica brasileira. Fernando Serrano, da companhia têxtil J. Serrano, explicou que, quando os preços não estão impeditivos, a empresa dá preferência à resina da Braskem, mas que, muitas vezes, precisa importar dos três países sob investigação. “Viramos reféns da Braskem. É um erro impor tarifa de importação sobre a matéria-prima. Se quiserem manter a competitividade da indústria de transformado, tem de taxar os produtos acabados”, argumentou.

De acordo com o presidente da Associação Brasileira da Indústria do Plástico, José Ricardo Roriz Coelho, as indústrias brasileiras de transformados plásticos estão perdendo competitividade, pois os produtos importados estão 40% mais baixos que os do mercado interno. Ele afirma que a taxa de importação de resinas no Brasil,que é de 14%, é muito alta em relação a média mundial, que está em torno de 7%.

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