LÍDER AVIAÇÃO PLANEJA CURSO DE PILOTAGEM PARA O MERCADO DE ÓLEO&GÁS | Petronotícias




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LÍDER AVIAÇÃO PLANEJA CURSO DE PILOTAGEM PARA O MERCADO DE ÓLEO&GÁS

A Líder Aviação surgiu em 1958, fundada pelo comandante José Afonso Assumpção, e realizava fretamentos de aeronaves. Com o passar dos anos, a empresa expandiu e passou a atuar em mais segmentos da aviação executiva. Atualmente, possui cinco unidades de negócio: fretamento e gerenciamento de aeronaves; vendas; manutenção; atendimento aeroportuário e operações de helicópteros. Entre as principais áreas de atuação da Líder Aviação está o mercado de Óleo&Gás brasileiro, que hoje responde por 60% do faturamento. A companhia oferece suporte às atividades de produção de petróleo onshore e offshore e já planeja um curso de pilotagem de helicópteros exclusivo para o setor de petróleo. Segundo Guilherme Medina, diretor administrativo da Líder Aviação, o Programa de Formação de Pilotos terá 12 meses e será promovido em parceria com a Bristow Academy nos Estados Unidos.

Como teve início a relação entre a Líder Aviação e o mercado de Óleo&Gás?

A Líder Aviação começou a atuar neste mercado em 1972. Atualmente, temos uma frota de 68 helicópteros e lideramos o mercado de operações offshore no Brasil. A empresa tem como principal preocupação a segurança das operações. Por isso, investimos em diversos programas de treinamento e formação profissional para os colaboradores da empresa, como é o caso do programa Decolar, que tem um módulo específico sobre segurança, intitulado Go Safe. Não por acaso, recebemos, em 2013, o prêmio de fornecedora mais segura de três das maiores empresas do segmento de óleo & gás em atuação no país.

A empresa atua junto a quais empresas de petróleo? Como acontece essa atuação? Qual é a participação do setor no faturamento da Líder Aviação?

Prestamos serviços para as principais empresas do setor, como Petrobrás, Shell, Chevron e Statoil, dentre outras. Esse segmento representa cerca de 60% do faturamento da Líder Aviação.

Que tipo de cargas a empresa transporta onshore e offshore?

No offshore transportamos peças, ferramentas, alimentos, entre outros. No onshore transportamos, por meio de carga externa, equipamentos, peças e combustível.

O curso para piloto de helicópteros que vocês estão oferecendo é exclusivo para Óleo&Gás? O curso será ministrado apenas pela Líder Aviação, ou em parceria?

Sim. O curso foi desenvolvido especificamente para as operações offshore da Líder. A formação será dada pela Bristow, empresa parceira, e ocorrerá nos Estados Unidos. A duração será de aproximadamente 12 meses. O curso deverá se iniciar no final do processo seletivo. A partir de então, a expectativa é abrir novas turmas mensalmente.

Qual é o valor do investimento e forma de pagamento? Qual é a perspectiva profissional do indivíduo que se forma como piloto de helicóptero no setor de Óleo&Gás?

O investimento é de aproximadamente US$ 100 mil. O valor pode ser dividido em uma entrada e mais sete parcelas. O setor de offshore está em franca expansão e a remuneração inicial dos pilotos é em torno de R$ 10 mil, por um regime de trabalho de 15 dias corridos por 15 dias de folga.  Para se inscrever ou tirar dúvidas, o candidato pode enviar e-mail para: formacaodepilotos@lideraviacao.com.br

Que qualidades deve ter um bom piloto em Óleo&Gás? E quais são as maiores dificuldades?

Entre as qualidades que um piloto deve ter, podemos destacar: equilíbrio emocional, tranqüilidade, visão periférica, análise crítica, raciocínio rápido, concentração, segurança, liderança, perfeccionismo, profissionalismo. Já as principais dificuldades que os pilotos podem enfrentar são as variações meteorológicas, pouso em unidade marítima flutuante com mar agitado e o congestionamento dos aeroportos.

Há diferença entre a aeronave que serve ao setor de Óleo&Gás e os demais helicópteros?

Sim. A preocupação com a segurança de voo levou o setor a optar por aeronaves mais modernas e equipadas com tecnologia de última geração, algumas, inclusive, encontradas somente no setor, como EGPWS, HUMS e HOMP. Graças a estes equipamentos, o Brasil se destaca no cenário mundial, inclusive, registrando os menores índices de acidente no setor de offshore.

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