EQUIPAMENTOS ENCALHADOS NO PORTO DO RIO GERAM NOVO ATRASO NO COMPERJ
A presidente da Petrobrás, Graça Foster, anunciou nesta quarta (5) que o Comperj sofrerá um novo atraso no início de suas atividades. A nova previsão para a entrada em operação passou para agosto de 2016, em função da dificuldade de levar os equipamentos importados para o local do complexo petroquímico, em Itaboraí. Os reatores, entre outros equipamentos, foram trazidos da Itália em agosto de 2011, mas estão até hoje encalhados no Porto do Rio de Janeiro, pois alguns pesam mais de mil toneladas. A previsão anterior para a operação do Comperj era abril de 2015.
O plano da Petrobrás era levar os equipamentos por meio de uma balsa, através do rio Guaxindiba, mas a licença ambiental não foi concedida. Graça disse que a estatal volta ao plano inicial, de construir uma estrada para levar os equipamentos, mas especialistas apontam uma série de dificuldades para isso. Uma delas, logo no primeiro momento, seria a retirada das estruturas de dentro do Porto do Rio, em função da altura, que não permite a saída e seria um grande entrave em estradas.
Além dos equipamentos encalhados há quase dois anos, outros motivos foram apontados para o atraso em mais de um ano na previsão de entrada em operação da refinaria. Entre eles, as greves recorrentes e a mudança estratégica de matéria-prima a ser utilizada pela planta, que passou do óleo pesado de Campos para o gás natural do pré-sal.
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