CONTEÚDO LOCAL ATRAI MAIS UMA GRANDE EMPRESA AO BRASIL
A britânica DPS fechou uma parceria com a Tridimensional Engenharia em janeiro deste ano e está cada vez se aproximando mais do mercado brasileiro. O fundador da empresa, David Parkinson, que atualmente responde pela diretoria de tecnologia e pela vice-presidência da companhia, já realizou trabalhos no Brasil há décadas atrás, mas agora tem expectativas maiores com o país. Parkinson apoia as regras de conteúdo local e acredita que em equipe a engenharia funciona melhor. Ele acredita que tecnologias de separação e de tratamento de rejeitos terão bastante mercado no país, e conta que estudaram as condições do pré-sal pensando no futuro.
Quais as expectativas com o mercado de óleo e gás brasileiro?
Eu já conheço este mercado, fizemos trabalhos aqui há 20, 30 anos. As diferenças é que hoje temos novas tecnologias patenteadas e não patenteadas para o mercado de petróleo. Eu sou a favor do compartilhamento. Algumas pessoas ficam nervosas em relação ao mercado brasileiro porque é necessário ter conteúdo local e eles têm medo de que as tecnologias sejam copiadas. Eu nunca tive este tipo de sentimento. Eu sempre pensei que, como engenheiro, nós trabalhamos melhor em equipe.
Qual sua posição em relação às políticas de conteúdo local?
Acho elas aceitáveis. Esse petróleo e gás que existe no Brasil pertence à população do país, de modo que deve gerar, além dos recursos para o governo, novos empregos e possibilidades. Não vemos muitos engenheiros brasileiros desenvolvendo projetos no exterior, porque estão muito focados no mercado interno atualmente, mas com o conteúdo local e a experiência gerada com ele, é criada uma ferramenta que permite a expansão deles para todo o mundo. Não é uma ameaça. São medidas corretas.
Quais tecnologias da DPS você acredita que são mais interessantes para o mercado de óleo e gás brasileiro?
Há duas principais que se destacam na minha visão. Uma refere-se a como tratar a água produzida nas plataformas, de forma a manter a sustentabilidade do meio ambiente e maximizar a produção de petróleo. Outra é a geração de energia a partir dos resíduos. Porque qualquer país no mundo gera resíduos, e nós podemos transformá-los em energia. Nós temos recebido muitas pessoas interessadas na maneira como nós utilizamos a pirólise para realizar esta tarefa.
Onde já está sendo utilizada?
Atualmente utilizamos esta tecnologia em navios da nossa Marinha e estamos trazendo ela para aplicações onshore. Acredito que tudo relacionado ao meio ambiente que aumente o potencial para o fornecedor e para o cliente será bom.
Como estão desenvolvendo os planos de fabricar equipamentos no Brasil?
Já existem muitas empresas que fabricam equipamentos no Brasil, então o que nós devemos fazer é a engenharia de nossos produtos e dar a permissão para que sejam produzidos aqui. Ainda não começamos a construir uma fábrica, então será fácil fabricar os equipamentos a partir de parcerias ou de subcontratações. O mais importante de entender é que talvez nós não fabriquemos os equipamentos, mas nosso trabalho será dar garantia ao processo de desenvolvimento deles. O que nós vendemos é a garantia dos processos. Se você comprar algo, ele funcionará como dizemos.
Vocês já estudaram as condições do pré-sal? Há desenvolvimentos tecnológicos voltados a isso?
Sim, nós estudamos. Toda oportunidade de negócio é interessante. A primeira coisa que devemos fazer é olhar o perfil de produção, quais as expectativas em relação à produção de água ao longo do tempo, a densidade do óleo e a forma de transportá-lo ao seu destino final. Então o objetivo é ter um balanceamento energético, assim como econômico, porque se não você pode acabar gastando mais energia do que produz em determinado processo. Nosso objetivo é oferecer soluções ambientalmente seguras e financeiramente vantajosas aos nossos clientes. Por isso, não adianta eu desenvolver o melhor separador do mundo, se o preço de produção dele for exorbitante. Dessa forma não poderá ser aproveitado.
Como isso pode ser feito?
Nós não podemos ficar parados na posição de fornecedor e comprador apenas. Eu não posso falar: “Eu tenho essa patente e você só pode comprar ela na Inglaterra”, porque não há tantos consumidores para isso. O fato é que o Brasil tem o conteúdo local e nós entendemos nossas forças e suas fraquezas, assim como vocês entendem as nossas, então devemos colocá-las juntas. Podemos até vir a exportar para a América do Sul a partir do Brasil no futuro.
Muitas empresas têm falado em novas tecnologias submarinas, para lidar com os desafios das águas ultraprofundas. Vocês estão pensando nisso para desenvolver novos produtos?
Com certeza. Mas antes de colocarmos algo no solo submarino, essa tecnologia deve ter um determinado número de anos em operação sem que tenham havido problemas de manutenção. Quando você vai a 2 mil metros de profundidade, não pode enviar um mergulhador. E nós temos tradição nisso, porque nossos campos eram em grandes profundidades, em condições climáticas complicadas, então não tínhamos escolhas. É por isso que o Reino Unido geralmente está envolvido no desenvolvimento de campos complexos.
Qual o objetivo da parceria com a Tridimensional?
O principal objetivo da nossa vinda é trazer a produção de nossas tecnologias para o Brasil. Nossos equipamentos e nossos produtos serão feitos aqui. A nossa parceria com eles é fruto disso, porque acreditamos na capacidade e nos recursos que eles têm à disposição para que isso aconteça. Acreditamos no compartilhamento e acho que trabalhamos melhor em equipe.
Marcelino Jorge de Barros
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